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Quarta - 20 de Abril de 2005 às 13:29

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Michael Schumacher e a Ferrari precisam ganhar o Grande Prêmio de domingo em San Marino. No ano passado, o alemão chegou a Ímola, a casa da Ferrari, liderando a caminho do seu sétimo título de Fórmula 1, depois de três vitórias seguidas. Ele dominava na época, mas agora o clima é outro.

Schumacher está 24 pontos atrás do espanhol da Renault Fernando Alonso e amarga o pior começo de temporada em 14 anos de categoria. A Ferrari, que ganhou 15 das 18 corridas ano passado, vive uma sequência de quatro derrotas e está em sexto no campeonato.

Mesmo dizendo que pode assumir riscos no domingo, por não ter nada a perder, o alemão sabe que Ímola é uma corrida importante e um ponto real para as ambições de título da Ferrari.

Ninguém tem desempenho melhor naquele circuito do que Schumacher, que ganhou cinco vezes e tem a volta mais rápida.

"Ímola é importante de várias maneiras neste ano", disse Schumacher. "Antes de tudo é nossa corrida caseira, o que naturalmente nos faz querer mostrar um bom desempenho."

"Neste ano, o começo da parte européia da temporada também é de alguma maneira um novo começo para nós: queremos brigar pelo campeonato outra vez e achamos que nossas chances são muitos boas. Estou confiante de que podemos brigar para vencer", disse.

Renault

Mesmo com o aumento da confiança no modelo F2005 da Ferrari e das melhorias nos pneus da Bridgestone, Schumacher ainda terá que lutar.

A Renault, que poderá dar ao italiano Giancarlo Fisichella um motor mais potente para melhorar as esperanças em casa, continua sendo uma grande ameaça e quer uma quarta vitória seguida.

"Ganhei minha primeira corrida de Fórmula 3 em Ímola e meus primeiros pontos do campeonato lá, com a Jordan", disse Fisichella. "Não é apenas mais um circuito para mim."

A Toyota também tem esperanças, depois dos segundos lugares do italiano Jarno Trulli na Malásia e em Barein.

Ralf Schumacher também venceu em Ímola com a Williams em 2001.

"Muita gente está dizendo 'podemos ganhar uma corrida?'. Bem, por que não", disse o diretor técnico Mike Gascoyne. "Terminamos as duas últimas corridas atrás de Fernando Alonso. Se ele tivesse saído, teríamos vencido ambas."

A McLaren aposta no finlandês Kimi Raikkonen e o austríaco Alexander Wurz vai largar em seu primeiro GP depois de mais de quatro anos, como substituto do colombiano Juan Pablo Montoya, machucado.

Jenson Button, segundo colocado, atrás de Schumacher no ano passado depois de conseguir a primeira pole position da carreira, quer provar que a equipe BAR finalmente mudou, após três provas sem marcar pontos.

O britânico e seu companheiro de equipe, o japonês Takuma Sato, impressionaram nos últimos testes na Espanha e na França e a BAR contratou o ex-campeão da Cart e vencedor da Indy 500, o brasileiro Gil de Ferran, como diretor esportivo.

"Não há como não virarmos e sermos mais rápidos", disse Button na semana passada.

O italiano Vitantonio Liuzzi faz sua estréia na F1 com a Red Bull, com o austríaco Christian Klien fora por três corridas. No final do grid, o novo carro PS05 da Minardi compete pela primeira vez.





Fonte: 24 Horas News

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