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Ratzinger não estava muito inclinado a aceitar, diz cardeal
Joseph Ratzinger "não estava muito inclinado a aceitar" a eleição dele como papa, afirmou o cardeal venezuelano Rosalio Castillo Lara, que acredita que a América Latina o receberá bem como novo Pontífice.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal La Stampa, o cardeal Castillo, que não participou do Conclave por ter mais de 80 anos, afirma que "conhece muito bem" Ratzinger, um homem "humano e simpático" que "não é conservador".
O purpurado venezuelano, de 83 anos, afirma que antes da eleição dissera ao atual papa que se estivesse no Conclave daria a ele seu voto.
"Eu disse a ele: peço que não recuse caso seja eleito", afirma o prelado, que destaca que o então purpurado alemão "não era muito inclinado a aceitar. Mas aceitou, com muito espírito de fé".
O venezuelano também afirma que os fiéis na América Latina "não farão nenhuma distinção" pela nacionalidade do sucessor de João Paulo II.
"Para eles o papa é o papa, não lhes importa se é alemão, italiano, hondurenho ou chinês", afirma, apesar de reconhecer que "seria muito conveniente que (no futuro) houvesse um papa da América Latina, porque o maior número de católicos está na região".
Sobre a fama de conservador do papa, o venezuelano afirma que "não é de maneira alguma verdade que Ratzinger seja conservador".
Ele é uma pessoa "muito humana, muito simpática; é provável que por ter sido durante tantos anos prefeito (da Congregação para a Doutrina) da Fé não tenha podido mostrar todas seus dotes de humanidade", acrescenta.
O cardeal Castillo afirma que o papa "levará adiante a obra de João Paulo II, mas de um modo original. Não será uma cópia", acrescenta, ao opinar que Bento XVI "continuará as viagens" de seu antecessor.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal La Stampa, o cardeal Castillo, que não participou do Conclave por ter mais de 80 anos, afirma que "conhece muito bem" Ratzinger, um homem "humano e simpático" que "não é conservador".
O purpurado venezuelano, de 83 anos, afirma que antes da eleição dissera ao atual papa que se estivesse no Conclave daria a ele seu voto.
"Eu disse a ele: peço que não recuse caso seja eleito", afirma o prelado, que destaca que o então purpurado alemão "não era muito inclinado a aceitar. Mas aceitou, com muito espírito de fé".
O venezuelano também afirma que os fiéis na América Latina "não farão nenhuma distinção" pela nacionalidade do sucessor de João Paulo II.
"Para eles o papa é o papa, não lhes importa se é alemão, italiano, hondurenho ou chinês", afirma, apesar de reconhecer que "seria muito conveniente que (no futuro) houvesse um papa da América Latina, porque o maior número de católicos está na região".
Sobre a fama de conservador do papa, o venezuelano afirma que "não é de maneira alguma verdade que Ratzinger seja conservador".
Ele é uma pessoa "muito humana, muito simpática; é provável que por ter sido durante tantos anos prefeito (da Congregação para a Doutrina) da Fé não tenha podido mostrar todas seus dotes de humanidade", acrescenta.
O cardeal Castillo afirma que o papa "levará adiante a obra de João Paulo II, mas de um modo original. Não será uma cópia", acrescenta, ao opinar que Bento XVI "continuará as viagens" de seu antecessor.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344942/visualizar/
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