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Tensão no campo preocupa superintendente do Incra em Pernambuco
Recife - A superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Pernambuco, Maria de Oliveira, afirmou que é preocupante o clima de tensão que se instalou na área rural do estado, desde o início deste mês, com a onda de ocupações de imóveis rurais por trabalhadores no movimento denominado Abril Vermelho.
"Proprietários de fazendas e engenhos estão contratando empresas especializadas em segurança, com objetivo de evitar a invasão de terras e de forçar a saída dos agricultores", disse Maria de Oliveira.
A superintendente do Incra defendeu a agilização das iniciativas de desarmamento no campo, para evitar que o clima de disputa pela terra resulte em enfrentamento e massacre. Ela informou que, ainda nesta semana, vai reforçar o pedido, já encaminhado ao ouvidor agrário nacional, desembargador Gercino Silva, de envio de uma força-tarefa federal que trabalhe não só no desarmamento, mas também prendendo pessoas que estão agindo fora da lei.
Maria de Oliveira disse que tomou a decisão ontem (19), após a prisão da proprietária da fazenda Uberaba, Maria Galindo, por porte ilegal de arma. A fazendeira foi detida depois uma operação de busca e apreensão na propriedade, no município de Bonito, no Agreste do Estado, onde os policiais encontraram uma espingarda de cano longo, calibre 20 e munição. A denúncia foi feita pelo promotor agrário Edson Guerra, porque 150 famílias de trabalhadores que ocupam o imóvel desde a semana passada queixavam-se de estar sendo ameaçados de morte.
A fazenda, de 580 hectares, já foi ocupada quatro vezes e, segundo líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é improdutiva. Maria Galindo foi liberada depois de pagar fiança e vai responder ao processo em liberdade.
Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) indicam que, nos últimos três meses, ocorreram 44 ocupações de propriedades rurais em Pernambuco, contra 78 registradas no primeiro trimestre do ano passado.
"Proprietários de fazendas e engenhos estão contratando empresas especializadas em segurança, com objetivo de evitar a invasão de terras e de forçar a saída dos agricultores", disse Maria de Oliveira.
A superintendente do Incra defendeu a agilização das iniciativas de desarmamento no campo, para evitar que o clima de disputa pela terra resulte em enfrentamento e massacre. Ela informou que, ainda nesta semana, vai reforçar o pedido, já encaminhado ao ouvidor agrário nacional, desembargador Gercino Silva, de envio de uma força-tarefa federal que trabalhe não só no desarmamento, mas também prendendo pessoas que estão agindo fora da lei.
Maria de Oliveira disse que tomou a decisão ontem (19), após a prisão da proprietária da fazenda Uberaba, Maria Galindo, por porte ilegal de arma. A fazendeira foi detida depois uma operação de busca e apreensão na propriedade, no município de Bonito, no Agreste do Estado, onde os policiais encontraram uma espingarda de cano longo, calibre 20 e munição. A denúncia foi feita pelo promotor agrário Edson Guerra, porque 150 famílias de trabalhadores que ocupam o imóvel desde a semana passada queixavam-se de estar sendo ameaçados de morte.
A fazenda, de 580 hectares, já foi ocupada quatro vezes e, segundo líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é improdutiva. Maria Galindo foi liberada depois de pagar fiança e vai responder ao processo em liberdade.
Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) indicam que, nos últimos três meses, ocorreram 44 ocupações de propriedades rurais em Pernambuco, contra 78 registradas no primeiro trimestre do ano passado.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344950/visualizar/
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