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Internacional
Quarta - 20 de Abril de 2005 às 10:44

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O crescente aumento do número de detidos registrado nas mais de 670 prisões chinesas, onde, segundo cifras oficiais, há cerca de 1,58 milhão de presos, levou as autoridades da China a adotar práticas judiciais ocidentais como as penas alternativas de prestação de serviços à comunidade.

Segundo informou nesta quarta-feira a agência oficial Xinhua, os acusados sob vigilância, os presos que cumprem liberdade condicional, os libertados temporariamente por problemas de saúde e aqueles que estão em liberdade privada de seus direitos políticos seriam os candidatos para participar deste novo programa.

"Estamos tentando concentrar o maior número de recursos sociais no trabalho para transformar os criminosos em cumpridores da lei", declarou Zhang Jun, vice-ministro da Justiça, em um fórum sobre Prisões e Sociedade celebrado em Qingdao.

As autoridades chinesas estão estendendo o uso da "correção comunitária" de seis para 18 divisões administrativas do total de 31 que forma o gigante asiático.

Durante o fórum, ao qual assistiram 90 funcionários de alto escalão de prisões e 40 especialistas legais de China, EUA, Reino Unido, Índia, Malásia e África do Sul, as instituições chinesas reconheceram que o número de reclusos nas prisões poderia ser muito superior ao que indicam as cifras oficiais.

Apesar de sua popularidade no ocidente, a pena comunitária se introduziu na China há apenas dois anos. Com ela, os condenados realizam serviços comunitários em lugares próximos a suas casas em lugar de cumprir pena nas cadeias.





Fonte: EFE

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