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Eleição de Ratzinger decepciona arcebispo Desmond Tutu
O arcebispo anglicano da África do Sul Desmond Tutu demonstrou decepção na quarta-feira com a escolha de Joseph Ratzinger para papa, chamando-o de "conservador rígido" fora de sintonia com o seu tempo.
Tutu, que esperava um papa africano, disse à rádio sul-africana SABC que o fato de Ratzinger ser europeu é menos importante do que suas opiniões conservadoras.
"Esperávamos alguém mais aberto às questões mais recentes do mundo, à toda a questão das mulheres no clero e uma posição mais razoável em relação aos preservativos e a Aids", disse Tutu.
"Rezamos para que Deus o abençoe enquanto ele comanda uma comunidade cristã bastante significativa."
Por todo o continente mais pobre do mundo, os católicos tinham esperança de que o cardeal nigeriano Francis Arinze fosse eleito.
Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz que ajudou a galvanizar a opinião internacional contra o apartheid na África do Sul, disse à Reuters na semana passada que um papa africano ou latino-americano refletiria o crescimento do catolicismo no mundo em desenvolvimento.
Ele também afirmou esperar que o papa Bento vá suspender a proibição da Igreja ao uso de preservativos, algo encarado por muitos governos africanos e especialistas em saúde como uma das melhores maneiras de combater a epidemia de HIV/Aids que assola o continente.
Cerca de 25 milhões de africanos subsaarianos vivem com HIV/Aids.
Tutu, que esperava um papa africano, disse à rádio sul-africana SABC que o fato de Ratzinger ser europeu é menos importante do que suas opiniões conservadoras.
"Esperávamos alguém mais aberto às questões mais recentes do mundo, à toda a questão das mulheres no clero e uma posição mais razoável em relação aos preservativos e a Aids", disse Tutu.
"Rezamos para que Deus o abençoe enquanto ele comanda uma comunidade cristã bastante significativa."
Por todo o continente mais pobre do mundo, os católicos tinham esperança de que o cardeal nigeriano Francis Arinze fosse eleito.
Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz que ajudou a galvanizar a opinião internacional contra o apartheid na África do Sul, disse à Reuters na semana passada que um papa africano ou latino-americano refletiria o crescimento do catolicismo no mundo em desenvolvimento.
Ele também afirmou esperar que o papa Bento vá suspender a proibição da Igreja ao uso de preservativos, algo encarado por muitos governos africanos e especialistas em saúde como uma das melhores maneiras de combater a epidemia de HIV/Aids que assola o continente.
Cerca de 25 milhões de africanos subsaarianos vivem com HIV/Aids.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345003/visualizar/
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