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Flagrante de trabalho escravo no Pará
Flagrante de trabalho escravo no Pará, o estado que lidera o ranking da exploração da mão-de-obra escrava no país.
Foram quase dois dias parados nos lamaçais da área rural de São Félix do Xingu, sul do Pará. Os fiscais só conseguiram chegar a primeira fazenda de avião. Mas os trabalhadores já tinham sido retirados. Eles encontraram armas escondidas no meio do mato e muita munição.
Uma nova denúncia levou os fiscais a outra fazenda. Desta vez, o obstáculo eram troncos de árvores. Uma moto serra ajudou a liberar a passagem. Os auditores conseguiram localizar a primeira frente de trabalho. Embrenhados no meio da mata, 90 pessoas vivendo em condições consideradas degradantes. Barracos de palha, de lona e redes estendidas, ao relento. Dum córrego, eles retiravam a água para beber e fazer comida. "Não tem água tratada, a água é das piores que tem".
Eles foram contratados sem registro na carteira para derrubar a floresta e abrir espaço para a criação de gado. Os trabalhadores recebiam adiantamentos com muitos descontos.
"Tem a continha do arroz, tem a continha do óleo, tem a continha do feijão, não tem nada sem desconto".
Assim que soube do flagrante, o fazendeiro Ailton Paula de Souza mandou o advogado providenciar dois ônibus para retirar os empregados. "Ele estava tratando de construir o alojamento, visto que estes trabalhadores foram para a fazenda até antecipadamente. A intenção era iniciar em maio".
O fazendeiro teve que providenciar 200 mil reais para pagar os direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro, multa, a todos os empregados. Vai ser indiciado pela polícia federal por exploração de trabalho escravo e vai ser processado pelo Ministério Público por dano moral.
Foram quase dois dias parados nos lamaçais da área rural de São Félix do Xingu, sul do Pará. Os fiscais só conseguiram chegar a primeira fazenda de avião. Mas os trabalhadores já tinham sido retirados. Eles encontraram armas escondidas no meio do mato e muita munição.
Uma nova denúncia levou os fiscais a outra fazenda. Desta vez, o obstáculo eram troncos de árvores. Uma moto serra ajudou a liberar a passagem. Os auditores conseguiram localizar a primeira frente de trabalho. Embrenhados no meio da mata, 90 pessoas vivendo em condições consideradas degradantes. Barracos de palha, de lona e redes estendidas, ao relento. Dum córrego, eles retiravam a água para beber e fazer comida. "Não tem água tratada, a água é das piores que tem".
Eles foram contratados sem registro na carteira para derrubar a floresta e abrir espaço para a criação de gado. Os trabalhadores recebiam adiantamentos com muitos descontos.
"Tem a continha do arroz, tem a continha do óleo, tem a continha do feijão, não tem nada sem desconto".
Assim que soube do flagrante, o fazendeiro Ailton Paula de Souza mandou o advogado providenciar dois ônibus para retirar os empregados. "Ele estava tratando de construir o alojamento, visto que estes trabalhadores foram para a fazenda até antecipadamente. A intenção era iniciar em maio".
O fazendeiro teve que providenciar 200 mil reais para pagar os direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro, multa, a todos os empregados. Vai ser indiciado pela polícia federal por exploração de trabalho escravo e vai ser processado pelo Ministério Público por dano moral.
Fonte:
Nortão Já
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345014/visualizar/
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