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Economia
Quarta - 20 de Abril de 2005 às 07:47

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A base de telefones celulares em operação no Brasil pode praticamente dobrar nos próximos cinco anos, chegando a 131 milhões de unidades. A estimativa foi feita hoje pelo superintendente de Serviços Privados (SPV) da Anatel, Jarbas Valente.

Com isso, a taxa de penetração do setor no País subiria dos atuais 37,47%, para 67,4% até 2009.

Segundo ele, o cumprimento dessa estimativa depende do sucesso do programa de universalização do serviço de telefonia móvel no País nos mesmos moldes do que já ocorre na China, Índia e em países do Leste Europeu, onde já foi implementado o programa de venda de handsets por cerca de US$ 30 a unidade.

"Mas isso depende de um consenso entre fabricantes de aparelhos, operadoras de telefonia e governos estaduais", afirmou. A participação desses últimos seria, segundo Valente, a redução da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre as tarifas do setor, hoje de 25%.

De acordo com o superintendente da Anatel, a convergência em torno de um aparelho padrão facilitaria a produção em larga escala, permitindo a venda de cerca de 6 milhões de aparelhos em dois anos.

Valente estima que o Brasil deve fechar 2005 com uma base total de 81 milhões de aparelhos de telefonia celular em atividade. O superintendente disse ainda que a Anatel pode dispensar a licitação para a concessão de licenças de 3G, se não houver disputa por região específica.




Fonte: Investnews

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