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Funasa é avanço na saúde indígena, diz ministro
O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse que a mudança da gestão da saúde indígena da Fundação Nacional do Índio (Funai) para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) foi um avanço. Na segunda-feira, durante homenagem a 24 líderes indígenas mais antigos, o cacique Antão Rumori, da etnia Xavante, pediu o retorno da Funai como gestora da saúde dos índios.
"Quem tem que cuidar da saúde dos cidadãos brasileiros é a área de saúde, o Ministério da Saúde, a Funasa. Por isso, é um avanço que a gestão da saúde indígena tenha ido para o órgão", afirmou o ministro após participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
No evento da Funai, na segunda-feira, o presidente Mércio Pereira Gomes já havia defendido que o conhecimento da cultura dos povos indígenas é a única solução para um trabalho eficiente na saúde. Segundo ele, a Funai poderia "ajudar" a Funasa, transmitindo conhecimento para que a ela desempenhe melhor seu trabalho.
"A Funai pode ajudar para que o cuidado diferenciado da saúde dos povos indígenas tenha essa intermediação indigenista. A Funasa tem que encontrar uma forma de atuar em cima disso. Ou o indigenismo é passado para a Funasa ou a saúde volta para a Funai."
Humberto Costa afirmou hoje que todas as instituições envolvidas na saúde indígena que haviam sido denunciadas por desvios de recursos ou mau atendimento foram substituídas. "Hoje, nós temos a saúde indígena como responsabilidade do ministério. Por isso, substituímos todas as instituições que tinham denúncias de desvios de recursos. Fizemos uma reestruturação desse trabalho."
O ministro enfatizou que muitas modificações foram feitas em relação à saúde indígena. "Estamos procurando ampliar a cobertura de atendimento dessa população. De fato, o problema deles é muito mais complexo e para ser resolvido é preciso envolver uma ação de governo, na qual a saúde faz parte."
De acordo com dados do ministério, R$ 263 milhões foram destinados para a saúde indígena até outubro de 2004 ? quase três vezes mais do que a verba destinada para área em 1999. Hoje, 3,6 mil aldeias possuem serviços de saúde especializados e atendem mais de 437 mil índios.
"Quem tem que cuidar da saúde dos cidadãos brasileiros é a área de saúde, o Ministério da Saúde, a Funasa. Por isso, é um avanço que a gestão da saúde indígena tenha ido para o órgão", afirmou o ministro após participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
No evento da Funai, na segunda-feira, o presidente Mércio Pereira Gomes já havia defendido que o conhecimento da cultura dos povos indígenas é a única solução para um trabalho eficiente na saúde. Segundo ele, a Funai poderia "ajudar" a Funasa, transmitindo conhecimento para que a ela desempenhe melhor seu trabalho.
"A Funai pode ajudar para que o cuidado diferenciado da saúde dos povos indígenas tenha essa intermediação indigenista. A Funasa tem que encontrar uma forma de atuar em cima disso. Ou o indigenismo é passado para a Funasa ou a saúde volta para a Funai."
Humberto Costa afirmou hoje que todas as instituições envolvidas na saúde indígena que haviam sido denunciadas por desvios de recursos ou mau atendimento foram substituídas. "Hoje, nós temos a saúde indígena como responsabilidade do ministério. Por isso, substituímos todas as instituições que tinham denúncias de desvios de recursos. Fizemos uma reestruturação desse trabalho."
O ministro enfatizou que muitas modificações foram feitas em relação à saúde indígena. "Estamos procurando ampliar a cobertura de atendimento dessa população. De fato, o problema deles é muito mais complexo e para ser resolvido é preciso envolver uma ação de governo, na qual a saúde faz parte."
De acordo com dados do ministério, R$ 263 milhões foram destinados para a saúde indígena até outubro de 2004 ? quase três vezes mais do que a verba destinada para área em 1999. Hoje, 3,6 mil aldeias possuem serviços de saúde especializados e atendem mais de 437 mil índios.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345126/visualizar/
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