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Menem se nega novamente a se apresentar para a justiça argentina
Pelo segundo dia consecutivo, o ex- presidente da Argentina Carlos Menem se negou nesta terça-feira a depor sobre os delitos supostamente cometidos durante seus dez anos de mandato (1989-1999).
Fontes judiciais informaram que Menem se negou hoje a comparecer perante o juiz Jorge Urso, que investiga a acusação de superfaturamento na construção de duas prisões nos arredores Buenos Aires.
O ex-presidente apresentou a carta com a negativa durante uma audiência de 15 minutos onde se valeu do direito de manter silêncio perante o juiz e a promotoria.
Um de seus advogados, Pedro Baldi, explicou que a carta "tem explicações" sobre acordos de 1997 para a construção das prisões em Ezeiza e Marcos Paz, na província de Buenos Aires.
Ontem, Menem se negou a responder perguntas sobre seu patrimônio ao juiz Norberto Oyarbide em processo pela "ocultação maliciosa" de uma conta na Suíça.
Nessas autuações, que datam de 2001, o ex-presidente entregou uma declaração onde afirma que os bens de que é acusado de não ter incluído na declaração ao Fisco, já não lhe pertencem, esqueceu de inclui-los ou estão em nome de sua filha Zulema Menem, segundo fontes judiciais.
O processo por superfaturamento na construção das prisões começou em 2000, em função de uma denúncia da então secretária de Assuntos Penitenciários, Patricia Bullrich.
As obras foram atribuídas em 1998 às empresas Techint, de capital italiano e argentino, e à espanhola DYCASA.
Urso e Oyarbide no ano passado deram ordens de captura internacional de Menem, que na época residia no Chile e foi declarado em rebeldia por negar-se a obedecer.
Carlos Menem, de 74 anos, que se refugiou em Santiago do Chile com sua esposa, a ex-modelo chilena Cecilia Bolocco, e seu filho, Máximo, voltou à Argentina no final do ano passado, quando um tribunal de apelações deu a ele garantias de não ser preso se comparecesse diante dos dois juízes.
O ex-presidente quer disputar um lugar do Senado representando La Rioja, sua província natal, nas eleições de outubro.
Fontes judiciais informaram que Menem se negou hoje a comparecer perante o juiz Jorge Urso, que investiga a acusação de superfaturamento na construção de duas prisões nos arredores Buenos Aires.
O ex-presidente apresentou a carta com a negativa durante uma audiência de 15 minutos onde se valeu do direito de manter silêncio perante o juiz e a promotoria.
Um de seus advogados, Pedro Baldi, explicou que a carta "tem explicações" sobre acordos de 1997 para a construção das prisões em Ezeiza e Marcos Paz, na província de Buenos Aires.
Ontem, Menem se negou a responder perguntas sobre seu patrimônio ao juiz Norberto Oyarbide em processo pela "ocultação maliciosa" de uma conta na Suíça.
Nessas autuações, que datam de 2001, o ex-presidente entregou uma declaração onde afirma que os bens de que é acusado de não ter incluído na declaração ao Fisco, já não lhe pertencem, esqueceu de inclui-los ou estão em nome de sua filha Zulema Menem, segundo fontes judiciais.
O processo por superfaturamento na construção das prisões começou em 2000, em função de uma denúncia da então secretária de Assuntos Penitenciários, Patricia Bullrich.
As obras foram atribuídas em 1998 às empresas Techint, de capital italiano e argentino, e à espanhola DYCASA.
Urso e Oyarbide no ano passado deram ordens de captura internacional de Menem, que na época residia no Chile e foi declarado em rebeldia por negar-se a obedecer.
Carlos Menem, de 74 anos, que se refugiou em Santiago do Chile com sua esposa, a ex-modelo chilena Cecilia Bolocco, e seu filho, Máximo, voltou à Argentina no final do ano passado, quando um tribunal de apelações deu a ele garantias de não ser preso se comparecesse diante dos dois juízes.
O ex-presidente quer disputar um lugar do Senado representando La Rioja, sua província natal, nas eleições de outubro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345150/visualizar/
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