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Arrogância do PT pode afetar alianças, diz cientista político
São Paulo - O cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fábio Wanderley Reis, afirmou hoje que a queda no índice de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 66,1% para 60,1% apontada pela Pesquisa CNT/Sensus, certamente afeta um pouco a imagem dele, mas ainda é insuficiente para detectar uma tendência de queda ou desgaste de Lula.
O professor acredita que a área política do governo continua em desacerto e o PT, partido do presidente, está agindo com arrogância em relação às composições partidárias, fundamentais para o pleito de 2006.
"O PT continua agindo com arrogância e provocando, com essa atitude, uma sucessão de erros na conduta política do governo, sobretudo na formação de uma base sólida de alianças, elemento fundamental para a sucessão eleitoral do ano que vem", destacou Wanderley Reis.
Parte frágil
Para o cientista político, a parte mais frágil do governo Lula continua sendo a articulação política. "Isso ficou evidente desde a eleição de Severino Cavalcanti para a presidência da Câmara dos Deputado", emendou.
Segundo Wanderley Reis, o PT vem dando pouca importância às composições nos Estados e pode criar uma situação negativa do ponto de vista político para o governo do presidente Lula. "O governo vem acertando na economia, mas deve dar mais atenção à coordenação política, sobretudo as dificuldades com o próprio PT. E esse acerto é importante para as eleições gerais do ano que vem."
O cientista político disse que a aliança com o PMDB representa um grande trunfo para o governo do presidente Lula, apesar das denúncias que envolvem o ministro da Previdência Social, o peemedebista Romero Jucá. "Penso que o governo preferiria não ter nomeado esse ministro, mas não podemos esquecer que o PMDB é um aliado importante para qualquer partido num processo eleitoral", reiterou.
O professor acredita que a área política do governo continua em desacerto e o PT, partido do presidente, está agindo com arrogância em relação às composições partidárias, fundamentais para o pleito de 2006.
"O PT continua agindo com arrogância e provocando, com essa atitude, uma sucessão de erros na conduta política do governo, sobretudo na formação de uma base sólida de alianças, elemento fundamental para a sucessão eleitoral do ano que vem", destacou Wanderley Reis.
Parte frágil
Para o cientista político, a parte mais frágil do governo Lula continua sendo a articulação política. "Isso ficou evidente desde a eleição de Severino Cavalcanti para a presidência da Câmara dos Deputado", emendou.
Segundo Wanderley Reis, o PT vem dando pouca importância às composições nos Estados e pode criar uma situação negativa do ponto de vista político para o governo do presidente Lula. "O governo vem acertando na economia, mas deve dar mais atenção à coordenação política, sobretudo as dificuldades com o próprio PT. E esse acerto é importante para as eleições gerais do ano que vem."
O cientista político disse que a aliança com o PMDB representa um grande trunfo para o governo do presidente Lula, apesar das denúncias que envolvem o ministro da Previdência Social, o peemedebista Romero Jucá. "Penso que o governo preferiria não ter nomeado esse ministro, mas não podemos esquecer que o PMDB é um aliado importante para qualquer partido num processo eleitoral", reiterou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345174/visualizar/
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