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Produtores rurais rejeitam as reservas na margem da BR-163
A segunda etapa do plano de desenvolvimento regional sustentável para a area de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, conhecido como Plano BR-163 Sustentável, realizada ontem, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, com a participação de representantes de órgãos federais, prefeituras, produtores rurais, colonos e lideranças comunitárias, foi marcada pela insatisfação por causa da proibição pelo Ibama das atividades madeireiras na região e da criação de reservas ambientais.
O projeto, que está sendo elaborado por 21 órgãos federais, em colaboração com os governos estaduais do Pará, Mato Grosso e Amazonas, foi instituído em março do ano passado e tem como objetivo construir um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia, voltado para a inclusão social com a redução das desigualdades sociais e econômicas, além da geração de emprego e renda.
Apesar de aprovar o plano, o prefeito de São Félix do Xingu, Denimar Rodrigues, reclamou do isolamento de seu município em relação à rodovia, já que com as criações da Reserva Nacional de Altamira, do Riozinho do Anfrísio, a Estação Ecológica Terra do Meio e o Parque Nacional Serra do Pardo, São Félix ficou sem condições legais de ter um meio de ligação por estrada à BR-163.
A área de abrangência do plano começa em Nova Mutum (MT), no limite sul, ponto inicial da rodovia a ser pavimentada No total, são 28 municípios do Pará, 37 de Mato Grosso e seis do Amazonas, numa área total de 123 milhões de hectares, ou 24,6% da Amazônia Legal e 14,47% do território nacional. São Félix está incluído completamente no plano.
Na abertura dos trabalhos, Denimar Rodrigues criticou a ausência do Estado no ordenamento fundiário da região, o que provocou a situação atual no município. Segundo ele, as reservas tomaram quase toda a área de São Félix e com o fechamento das madeireiras, a economia ficou concentrada em torno da atividade pecuária. “A pecuária exige a abertura de novas áreas e novas fronteiras”, ressaltou ele, constatando que a criação das reservas inviabiliza a iniciativa.
Para Denimar, o município precisa de investimentos na área de inovação tecnológica e pesquisa, como forma de aumentar a produção e produtividade sem aumentar a pressão sobre as florestas, bem como da implementação do Zoneamento Econômico Ecológico do município para ter um instrumento de planejamento e ter condições de gerenciar seus recursos florestais, hídricos, minerais definindo as diversas áreas e suas potencialidades.
Benefício - A secretária de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, Muriel Saragoussi, explicou as diretrizes do plano e enfatizou que mesmo São Félix tendo que ficar sem ligação por estrada com a rodovia BR-163, o município será grandemente beneficiado. Diante de questionamentos sobre planos anteriores que ficaram no papel, ela afirmou que “o Estado veio para ficar e nunca mais sair”.
O projeto, que está sendo elaborado por 21 órgãos federais, em colaboração com os governos estaduais do Pará, Mato Grosso e Amazonas, foi instituído em março do ano passado e tem como objetivo construir um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia, voltado para a inclusão social com a redução das desigualdades sociais e econômicas, além da geração de emprego e renda.
Apesar de aprovar o plano, o prefeito de São Félix do Xingu, Denimar Rodrigues, reclamou do isolamento de seu município em relação à rodovia, já que com as criações da Reserva Nacional de Altamira, do Riozinho do Anfrísio, a Estação Ecológica Terra do Meio e o Parque Nacional Serra do Pardo, São Félix ficou sem condições legais de ter um meio de ligação por estrada à BR-163.
A área de abrangência do plano começa em Nova Mutum (MT), no limite sul, ponto inicial da rodovia a ser pavimentada No total, são 28 municípios do Pará, 37 de Mato Grosso e seis do Amazonas, numa área total de 123 milhões de hectares, ou 24,6% da Amazônia Legal e 14,47% do território nacional. São Félix está incluído completamente no plano.
Na abertura dos trabalhos, Denimar Rodrigues criticou a ausência do Estado no ordenamento fundiário da região, o que provocou a situação atual no município. Segundo ele, as reservas tomaram quase toda a área de São Félix e com o fechamento das madeireiras, a economia ficou concentrada em torno da atividade pecuária. “A pecuária exige a abertura de novas áreas e novas fronteiras”, ressaltou ele, constatando que a criação das reservas inviabiliza a iniciativa.
Para Denimar, o município precisa de investimentos na área de inovação tecnológica e pesquisa, como forma de aumentar a produção e produtividade sem aumentar a pressão sobre as florestas, bem como da implementação do Zoneamento Econômico Ecológico do município para ter um instrumento de planejamento e ter condições de gerenciar seus recursos florestais, hídricos, minerais definindo as diversas áreas e suas potencialidades.
Benefício - A secretária de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, Muriel Saragoussi, explicou as diretrizes do plano e enfatizou que mesmo São Félix tendo que ficar sem ligação por estrada com a rodovia BR-163, o município será grandemente beneficiado. Diante de questionamentos sobre planos anteriores que ficaram no papel, ela afirmou que “o Estado veio para ficar e nunca mais sair”.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345201/visualizar/
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