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Internacional
Terça - 19 de Abril de 2005 às 17:40

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Bagdá - Um ataque suicida contra um centro de recrutamento do exército iraquiano e outros ataques mataram 12 pessoas e feriram mais de 50. Também hoje, o Parlamento iraquiano adiou sua sessão em protesto, depois que um deputado denunciou ter sido agredido num posto de controle mantido por soldados americanos.

O ataque suicida ocorreu no distrito Azamiyah da capital, a cerca de 18 metros do portão principal do centro de recrutamento. Pelo menos seis iraquianos foram mortos e 44, feridos. O grupo terrorista mais temido do país, a Al-Qaeda no Iraque, reivindicou o atentado. Outros quatro iraquianos foram mortos quando rebeldes abriram fogo contra soldados numa cidade a 120 km de Bagdá. Mais tarde, um alto funcionário do Ministério da Defesa, general Adnan al-Qaraghulli, e seu filho foram mortos por pistoleiros.

Nesta manhã, a Assembléia Nacional adiou a sessão em protesto contra os supostos maus-tratos a que um deputado foi submetido por soldados americanos, num posto de segurança do lado de fora da Zona Verde, a área de segurança máxima no centro de Bagdá.

Em um discurso proferido aos prantos, Fattah al-Sheik, cujo partido tem ligações com o líder radical xiita Muqtada al-Sadr, disse que o soldado chutou seu carro, zombou da Assembléia, algemou-o e o agarrou pelo pescoço. Militares americanos disseram que o incidente será investigado.





Fonte: AP

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