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Crimes na ditadura levam argentino a 640 anos de prisão
A mais alta corte espanhola sentenciou nesta terça-feira um argentino, ex-capitão da Marinha, a 640 anos de prisão por crimes contra a humanidade e tortura cometidos durante a ditadura militar do país, entre 1976 e 1983.
O caso de Adolfo Scilingo foi o primeiro julgamento por crimes de guerra realizado na Espanha com as leis que permitem instauração de processo por crimes cometidos em outros países.
A corte considerou Scilingo, 58, culpado por "crimes contra a humanidade" pelas mortes de 30 pessoas e realização de torturas e prisões ilegais.
Ele recebeu 30 sentenças de 21 anos de prisão cada pelas mortes e cinco anos cada pelas outras acusações. Entretanto, pelas leis espanholas, Scilingo não pode passar mais de 30 anos na prisão.
O ex-capitão reconheceu no passado que ajudou a empurrar 30 prisioneiros entorpecidos e nus para fora de um avião que voava sobre o mar, mas depois negou a história, chamando-a de mentiras elaboradas.
O caso de Adolfo Scilingo foi o primeiro julgamento por crimes de guerra realizado na Espanha com as leis que permitem instauração de processo por crimes cometidos em outros países.
A corte considerou Scilingo, 58, culpado por "crimes contra a humanidade" pelas mortes de 30 pessoas e realização de torturas e prisões ilegais.
Ele recebeu 30 sentenças de 21 anos de prisão cada pelas mortes e cinco anos cada pelas outras acusações. Entretanto, pelas leis espanholas, Scilingo não pode passar mais de 30 anos na prisão.
O ex-capitão reconheceu no passado que ajudou a empurrar 30 prisioneiros entorpecidos e nus para fora de um avião que voava sobre o mar, mas depois negou a história, chamando-a de mentiras elaboradas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345304/visualizar/
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