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Internacional
Terça - 19 de Abril de 2005 às 13:34

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O novo papa Joseph Ratzinger era considerado um dos principais candidatos à sucessão devido ao seu prestígio como teólogo e por ser um guardião da doutrina. O primeiro pontífice alemão desde a Idade Média deve vir a cumprir uma função essencial para a descentralização da Igreja e para que ela não seja governada de forma monárquica.



Aos 77 anos, usou sua mão-de-ferro para defender a doutrina da Igreja e, durante todo o longo pontificado de João Paulo II, puniu alguns importantes teólogos que criticavam a Igreja, em particular os latino-americanos ligados à teologia da libertação.

Nascido no dia 16 de abril em Marktl am Inn, na diocese de Passau, na Baviera, Ratzinger foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1951, nomeado arcebispo de Munique em março de 1977 e proclamado cardeal em 27 de junho de 1977 pelo Papa Paulo VI.

Ratzinger, que presidiu por quase 25 anos, desde 1981, a célebre Congregação para a Doutrina da Fé, conhecido como Santo Ofício da Inquisição, se tornou uma figura conhecida no Vaticano e no mundo. Chamado de Guardião do Dogma, ele combateu o sacerdócio feminino e condenou a homossexualidade, além de ser contra a comunhão aos divorciados que voltarem a se casar e a impedir o crescimento do laicismo dentro da Igreja. Mesmo assim, ele não se considera um "durão".

"Eu não sou o grande inquisidor e tampouco me sinto uma Cassandra quando examino os fatores negativos na Igreja", diz ele.

Até poucos anos, a candidatura de Ratzinger ao trono de Pedro era impensável, por ser símbolo de uma polarização conservadora.




Fonte: AFP

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