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Nacional
Terça - 19 de Abril de 2005 às 10:32
Por: Priscilla Mazenotti

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Brasília - No ano passado, 39 pessoas foram assassinadas em conflitos de terra em todo o país. Apesar do número ser menor que 2003, que registrou 73 mortes, o número de pessoas envolvidas nos conflitos, seja por ocupações, acampamentos, trabalho escravo ou desrespeito à legislação trabalhista subiu de 1.690, em 2003, para 1.801, em 2004. As informações são do relatório Conflitos no Campo Brasil 2004, elaborado pela Comissão Pastoral da Terra e lançado hoje (19) em Brasília.

A publicação lembra o assassinato da irmão Dorothy Stang, em Anapu, no Pará, no início deste ano. "A pistolagem no Pará virou uma profissão. Em qualquer lugar se encontram pessoas para fazer esse tipo de negócio", afirmou o cooredenador nacional da Comissão Pastoral da Terra, José Batista Afonso.

A entidade defende a federalização da investigação do assassinato da irmã Dorothy. José Afonso destacou que esse é a melhor forma de se obter justiça neste caso.

Também esteve presente a viúva do auditor fiscal Nélson José da Silva, morto em janeiro de 2004, numa emboscada enquanto investigava denúncias da existência de trabalho escravo em fazendas na região de Unaí, em Minas Gerais. Elba Soares da Silva disse que ainda espera justiça quanto à investigação da morte de seu marido. Se ele estivesse vivo, estaria completando 54 anos hoje.





Fonte: Agência Brasil

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