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Quinta - 06 de Dezembro de 2012 às 09:35
Por: RENATA NEVES

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Ex-presidentes do MT Saúde, Maximilian Mayolino Leão e Augusto Amaral atribuíram o caos enfrentado pelo plano à falta de repasses de recursos pelo governo do Estado e afirmaram que o mesmo não foi criado para se tornar autossustentável. Ambos prestaram depoimento à CPI do MT Saúde na tarde de ontem (5), na Assembleia Legislativa.

Primeiro a falar à comissão, Augusto respondeu pelo comando do plano no período de abril de 2006 a abril de 2010 e relatou que em sua gestão já havia atraso no repasse de recursos. Estes, porém, eram registrados por, no máximo, 20 dias. “Pela parceria que tínhamos com prestadores, nunca houve paralisação nesse período”.

Maximilian, que assumiu a presidência do MT Saúde em 2010, também confirmou os atrasos. Segundo ele, no entanto, eles se limitavam a períodos de aproximadamente cinco dias.

As declarações vão de encontro ao que disse na semana passada o ex-presidente e um dos fundadores do MT Saúde, Yuri Bastos Jorge, primeiro a prestar depoimento à CPI. Yuri atribuiu a grave situação enfrentada pelo plano a problemas de gestão, registrados, em sua avaliação, a partir de setembro de 2011, quando foi cancelado o contrato com a empresa CRC, então responsável pela administração do MT Saúde. “Esse pode ter sido o início do problema, mas não foi só isso, pois outra empresa conseguiria restabelecer o sistema em 15 dias”, disse Maximilian.




Fonte: DO DC

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