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Nacional
Terça - 19 de Abril de 2005 às 07:30

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A família do presidente eleito Tancredo Neves, que morreu sem nunca ter assumido o cargo, contestou nesta segunda-feira a versão dada no último domingo pelo programa Fantástico sobre as circunstâncias do falecimento do político.

Na reportagem, o patologista Elcio Mizziara admitiu ter forjado um laudo sobre a doença de Tancredo, afirmando que ele sofria de diverticulite em vez de um tumor benigno no intestino. Ainda segundo o Fantástico, o político morreu em conseqüência de uma inflamação nos pulmões que teria surgido após a cirurgia para a retirada do câncer.

De acordo com o jornal O Globo, os familiares de Tancredo disseram desconhecer os médicos entrevistados e negou que ele sofresse de bacteremia, uma doença que causa tremores e febre.

A família do presidente eleito também desmente as afirmações de um farmacêutico ouvido pelo Fantástico, segundo o qual Tancredo Neves estava doente há cerca de 18 meses antes da cirurgia e tomava todos os dias vários remédios.

Segundo a nota, as informações "beiram o ridículo". Os filhos também contestam informações do infectologista David Uip, que tratou Tancredo no Incor, em São Paulo. De acordo com o médico, o político já havia chegado ao hospital com poucas chances de sobreviver. A família diz que, pelo contrário, a equipe médica acenou com uma perspectiva otimista sobre o caso na época.

A família lembra ainda que dois dos profissionais ouvidos - o infectologista Pinheiro da Rocha e Elcio Mizziara - foram processados pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal devido aos procedimentos adotados no caso.




Fonte: Terra

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