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Villepin tenta amenizar declaração sobre mudança polítca
O ministro do Interior da França, Dominique de Villepin, tentou nesta segunda-feira suavizar suas polêmicas declarações sobre uma mudança política depois do referendo de maio sobre a Constituição européia e que gerou a um violento debate com o chefe do governo, Jean-Pierre Raffarin.
"Não é um assunto de pessoas, mas de exigência", disse Villepin esta noite, num debate sobre a Constituição européia organizado pelo jornal Le Monde.
O titular da pasta do Interior, considerado muito próximo ao presidente Jacques Chirac e provável candidato à sucessão de Raffarin, afirmou que o que ele está fazendo não é uma "política politiqueira", mas "a exigência da democracia".
"Isto envolve perceber as perguntas, dúvidas e angústias dos cidadãos e trazer respostas", disse no debate desta noite, quando uma nova pesquisa indica o "não" como ganhador, com 55% dos votos, no referendo sobre a Constituição européia marcado para o próximo dia 29 de maio.
Para ele, a democracia não é ignorar as questões: "Há questões sobre a política interna. Há um governo que tenta de forma permanente tirar lições para responder melhor às perguntas dos franceses".
A título de exemplo, Villepin citou o plano de coesão social lançado pelo ministro do Emprego e a luta contra a imigração ilegal que trava por meio do seu ministério.
"Portanto, não é um assunto de pessoas. É um assunto de exigência", sentenciou o ministro.
Na véspera, em entrevista para uma rádio e após se reunir com Chirac, Villepin tinha dito que, qualquer que fosse o resultado do referendo, seria necessário fazer "uma política muito mais voluntarista, mais audaz e mais solidária" para "considerar mais as aspirações e as frustrações" dos franceses.
Essa declaração foi interpretada como o anúncio de uma mudança de primeiro-ministro depois do referendo e gerou nesta segunda-feira, segundo fontes governamentais, um violento debate com Raffarin.
Espera-se que a reação pública do primeiro-ministro aconteça amanhã, em uma entrevista de rádio.
"Não é um assunto de pessoas, mas de exigência", disse Villepin esta noite, num debate sobre a Constituição européia organizado pelo jornal Le Monde.
O titular da pasta do Interior, considerado muito próximo ao presidente Jacques Chirac e provável candidato à sucessão de Raffarin, afirmou que o que ele está fazendo não é uma "política politiqueira", mas "a exigência da democracia".
"Isto envolve perceber as perguntas, dúvidas e angústias dos cidadãos e trazer respostas", disse no debate desta noite, quando uma nova pesquisa indica o "não" como ganhador, com 55% dos votos, no referendo sobre a Constituição européia marcado para o próximo dia 29 de maio.
Para ele, a democracia não é ignorar as questões: "Há questões sobre a política interna. Há um governo que tenta de forma permanente tirar lições para responder melhor às perguntas dos franceses".
A título de exemplo, Villepin citou o plano de coesão social lançado pelo ministro do Emprego e a luta contra a imigração ilegal que trava por meio do seu ministério.
"Portanto, não é um assunto de pessoas. É um assunto de exigência", sentenciou o ministro.
Na véspera, em entrevista para uma rádio e após se reunir com Chirac, Villepin tinha dito que, qualquer que fosse o resultado do referendo, seria necessário fazer "uma política muito mais voluntarista, mais audaz e mais solidária" para "considerar mais as aspirações e as frustrações" dos franceses.
Essa declaração foi interpretada como o anúncio de uma mudança de primeiro-ministro depois do referendo e gerou nesta segunda-feira, segundo fontes governamentais, um violento debate com Raffarin.
Espera-se que a reação pública do primeiro-ministro aconteça amanhã, em uma entrevista de rádio.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345496/visualizar/
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