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Nacional
Segunda - 18 de Abril de 2005 às 19:35
Por: Mariângela Gallucci

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O ministro da Previdência Social, Romero Jucá, nega ter-se envolvido em irregularidades na operação de empréstimo de R$ 750.000,00 do Banco da Amazônia para a empresa Frangonorte, no documento que seu advogado de defesa, Antonio Carlos de Almeida Castro, acaba de entregar no gabinete do procurador-geral da República, Cláudio Fonteles.

Jucá, que era um dos sócios da empresa, é acusado de ter apresentado como garantia do empréstimo fazendas inexistentes e de ter feito uso irregular do dinheiro. Almeida Castro, ao chegar à Procuradoria Geral da República, disse que os documentos incluídos na defesa de Jucá comprovam o uso regular do dinheiro.

"No período em que o ministro atuou na Frangonorte, foram liberados R$ 750.000,00. Estamos comprovando com documentos que esses R$ 750.000,00 foram usados dentro da empresa", afirmou o advogado de Jucá. Afirmou também que não foi Jucá quem ofereceu fazendas fantasmas como garantia do empréstimo. "Estamos trazendo documentos que provam que a pessoa que estava entrando na sociedade apresentou as tais fazendas", disse, identificando essa pessoa apenas como "doutor Luiz Carlos".

Segundo Almeida Castro, "está cabalmente demonstrada a regularidade do uso do dinheiro." Depois que analisar os documentos, o procurador-geral vai decidir se pede ou não abertura de um inquérito criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro. A expectativa na Procuradoria é a de que uma decisão saia até o final de maio. A defesa entregue pelo advogado Almeida Castro tem 25 páginas.




Fonte: Agência Estado

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