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BC pode aumentar prazo de liquidação de cheques até R$ 300
São Paulo - Na busca pela eficiência no sistema de pagamentos de varejo, o chefe do Departamento de Operações Bancárias e Sistema de Pagamentos (Deban) do Banco Central, José Antonio Marciano, admitiu hoje que está em discussão a possibilidade de que a liquidação de cheques inferiores a R$ 300,00 não seja feita no mesmo dia.
"Não tem sentido manter um prazo de compensação tão apertado com um custo tão alto", disse. Hoje, os cheques de até R$ 300 são trocados no dia do recebimento. "O volume de cheques é muito elevado para esse tratamento no mesmo dia", completou o chefe do Deban.
Do ponto de vista do sistema, seria mais eficiente o uso de outras formas de pagamento, como os cartões de débito. Ao ser questionado se do ponto de vista do comércio essa decisão não seria negativa, Marciano disse que não estava pensando em caos individuais, mas no sistema como um todo.
A compensação de cheques é a mais cara de todas as formas de pagamento. Assim, o uso de cartões de débito reduziria esse custo. Adicionalmente, o pagamento com cartões elimina o risco dos cheques sem fundos ou problemas semelhantes.
Apesar do crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, esses instrumentos ainda correspondem por uma parcela pequena das operações do sistema financeiro, sobretudo em valores.
Na comparação das operações entre o ano de 1999 e de 2004, é possível constatar isso: o uso de cheques caiu de 63,4% para 35,4%, enquanto os cartões de crédito subiu de 13,4% para 21% e os cartões de débito, de 2,6% para 15,3%. Já as transações de crédito interno (TEDs, DOCs e boleto de cobrança) subiram de 15,2% para 17,2% e as operações de débito direto (débito automático) foram de 5,3% para 11%.
Quando se analisa o volume envolvido nessas operações, a comparação entre os anos de 1999 e de 2004 é a seguinte: os cheques caíram de 42,2% para 18,8%, enquanto os cartões de crédito foram de 0,9% para 1,6% e os cartões de débito, de 0,1% para 0,7%. Já as transações de crédito interno foram de 55,7% para 76,6% e as operações de débito direto de 1,1% para 2,1%.
"Não tem sentido manter um prazo de compensação tão apertado com um custo tão alto", disse. Hoje, os cheques de até R$ 300 são trocados no dia do recebimento. "O volume de cheques é muito elevado para esse tratamento no mesmo dia", completou o chefe do Deban.
Do ponto de vista do sistema, seria mais eficiente o uso de outras formas de pagamento, como os cartões de débito. Ao ser questionado se do ponto de vista do comércio essa decisão não seria negativa, Marciano disse que não estava pensando em caos individuais, mas no sistema como um todo.
A compensação de cheques é a mais cara de todas as formas de pagamento. Assim, o uso de cartões de débito reduziria esse custo. Adicionalmente, o pagamento com cartões elimina o risco dos cheques sem fundos ou problemas semelhantes.
Apesar do crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, esses instrumentos ainda correspondem por uma parcela pequena das operações do sistema financeiro, sobretudo em valores.
Na comparação das operações entre o ano de 1999 e de 2004, é possível constatar isso: o uso de cheques caiu de 63,4% para 35,4%, enquanto os cartões de crédito subiu de 13,4% para 21% e os cartões de débito, de 2,6% para 15,3%. Já as transações de crédito interno (TEDs, DOCs e boleto de cobrança) subiram de 15,2% para 17,2% e as operações de débito direto (débito automático) foram de 5,3% para 11%.
Quando se analisa o volume envolvido nessas operações, a comparação entre os anos de 1999 e de 2004 é a seguinte: os cheques caíram de 42,2% para 18,8%, enquanto os cartões de crédito foram de 0,9% para 1,6% e os cartões de débito, de 0,1% para 0,7%. Já as transações de crédito interno foram de 55,7% para 76,6% e as operações de débito direto de 1,1% para 2,1%.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345515/visualizar/
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