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Agronegócios
Segunda - 18 de Abril de 2005 às 13:26
Por: Ana Conceição

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Buenos Aires, 16 - Inspetores do Serviço de Inspeção Animal e Vegetal (Aphis) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) visitarão a Argentina no final de maio para avaliar a condição sanitária do rebanho bovino do país.

Os inspetores farão uma avaliação do risco de contaminação pelo vírus da febre aftosa ao norte do paralelo 42º, onde a doença apareceu em setembro de 2003. Abaixo do paralelo fica a Patagônia. Em janeiro deste ano a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) declarou a área acima do paralelo como livre de aftosa.

De acordo com a legislação americana, o Aphis tem que esperar pelo menos um ano após o aparecimento de um foco de aftosa para determinar se o país atingido pode voltar a exportar carne bovina para os EUA.

Desde março de 2001, a Argentina não pode vender carne bovina fresca para os EUA, Canadá e México. Antes dessa data, o país cumpria uma cota de exportação de 20 mil toneladas por ano.

Na equipe de inspetores que irão ao país estará um canadense e o governo argentino está tentando convencer o México a enviar um representante, segundo Carlos Chighizola, porta-voz da agência de inspeção animal e vegetal da Argentina, a Senasa. A visita será o primeiro passo para o processo de reabertura das exportações para os três países.

Em 2004 a Argentina exportou 478.124 toneladas de carne bovina, aumento de 58% ante 2003. É o terceiro maior exportador do mundo, atrás de Austrália e Brasil. O país vendeu carne para mais de 80 nações no período. As informações são da Dow Jones.





Fonte: Agência Estado

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