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Soldados israelenses matam um jovem palestino no norte de Gaza
Soldados israelenses mobilizados em um assentamento no norte da Faixa de Gaza mataram um jovem palestino enquanto ele trabalhava em seu terrenos de cultivo, informaram fontes palestinas.
Abdelkarim Arafat, de 19 anos, foi morto enquanto estava em seus terrenos de cultivo perto da cidade de Beit Hanun, no norte da Faixa de Gaza.
Segundo as fontes, soldados israelenses mobilizados no assentamento de Nisanit, no extremo norte da Faixa de Gaza, mataram Arafat ao disparar indiscriminadamente nessa direção.
O escritório do porta-voz do exército israelense carecia de informação sobre o fato.
Na quinta-feira passada, uma unidade de elite do exército israelense composta por soldados disfarçados de palestinos, mataram um ativista da resistência palestina no campo de refugiados de Balata, próximo à cidade cisjordaniana de Nablus.
Em 9 de abril três adolescentes palestinos foram mortos por disparos de soldados israelenses no extremo sul da Faixa de Gaza.
Um suicida palestino matou cinco israelenses e causou feridas a dezenas em Tel Aviv em 25 de fevereiro.
Estas agressões aconteceram apesar do acordo de cessar as hostilidades mútuas feito entre palestinos e israelenses na cúpula de Sharm el-Sheikh em 8 de fevereiro.
O norte da Faixa de Gaza é a região de onde serão retirados este verão os primeiros assentamentos judaicos desse território, informaram nesta segunda-feira ao diário israelense Ha'aretz fontes militares.
Trata-se dos assentamentos de Alei Sinai, Duguit e Nisanit, onde as autoridades israelenses esperam não enfrentar forte resistência à retirada, um detalhe que o Exército considera chave para o êxito da operação no resto dos assentamentos onde a oposição está mais arraigada.
Além disso, o assentamento de Netzarim, isolado ao sul da Cidade de Gaza e talvez o mais polêmico de todos os da Faixa de Gaza, poderia ser desalojado durante a primeira semana da retirada.
Depois, na segunda semana seriam retirados os assentamentos no norte do bloco de Gush Katif, e finalmente na terceira semana chegaria o turno dos enclaves ao sul de Gush Katif.
Na terceira semana, serão retirados os quatro assentamentos isolados que se encontram na zona de Jenin, norte da Cisjordânia.
Segundo o jornal, o mais problemático dos assentamentos para a aplicação do plano é Neve Dekelim, o maior e mais politizado dos enclaves no bloco de Gush Katif.
O cemitério de Gush Katif, seria evacuado entre a quinta e a sexta semana depois do desalojamento de todos os assentamentos, enquanto o Exército ainda aguarda a decisão do Ministério da Defesa sobre a possível demolição dos edifícios dos enclaves.
Está previsto que o Exército execute sua retirada no final de setembro, com dia 30 desse mês como data limite, o que por sua vez depende de se o governo israelense decidir amanhã atrasar em três semanas a aplicação do plano, para evitar que o começo da retirada coincida com Tesha Be-Av, data em que os judeus lembram a destruição de dois templos.
O começo da aplicação do plano está previsto inicialmente para 25 de julho.
Abdelkarim Arafat, de 19 anos, foi morto enquanto estava em seus terrenos de cultivo perto da cidade de Beit Hanun, no norte da Faixa de Gaza.
Segundo as fontes, soldados israelenses mobilizados no assentamento de Nisanit, no extremo norte da Faixa de Gaza, mataram Arafat ao disparar indiscriminadamente nessa direção.
O escritório do porta-voz do exército israelense carecia de informação sobre o fato.
Na quinta-feira passada, uma unidade de elite do exército israelense composta por soldados disfarçados de palestinos, mataram um ativista da resistência palestina no campo de refugiados de Balata, próximo à cidade cisjordaniana de Nablus.
Em 9 de abril três adolescentes palestinos foram mortos por disparos de soldados israelenses no extremo sul da Faixa de Gaza.
Um suicida palestino matou cinco israelenses e causou feridas a dezenas em Tel Aviv em 25 de fevereiro.
Estas agressões aconteceram apesar do acordo de cessar as hostilidades mútuas feito entre palestinos e israelenses na cúpula de Sharm el-Sheikh em 8 de fevereiro.
O norte da Faixa de Gaza é a região de onde serão retirados este verão os primeiros assentamentos judaicos desse território, informaram nesta segunda-feira ao diário israelense Ha'aretz fontes militares.
Trata-se dos assentamentos de Alei Sinai, Duguit e Nisanit, onde as autoridades israelenses esperam não enfrentar forte resistência à retirada, um detalhe que o Exército considera chave para o êxito da operação no resto dos assentamentos onde a oposição está mais arraigada.
Além disso, o assentamento de Netzarim, isolado ao sul da Cidade de Gaza e talvez o mais polêmico de todos os da Faixa de Gaza, poderia ser desalojado durante a primeira semana da retirada.
Depois, na segunda semana seriam retirados os assentamentos no norte do bloco de Gush Katif, e finalmente na terceira semana chegaria o turno dos enclaves ao sul de Gush Katif.
Na terceira semana, serão retirados os quatro assentamentos isolados que se encontram na zona de Jenin, norte da Cisjordânia.
Segundo o jornal, o mais problemático dos assentamentos para a aplicação do plano é Neve Dekelim, o maior e mais politizado dos enclaves no bloco de Gush Katif.
O cemitério de Gush Katif, seria evacuado entre a quinta e a sexta semana depois do desalojamento de todos os assentamentos, enquanto o Exército ainda aguarda a decisão do Ministério da Defesa sobre a possível demolição dos edifícios dos enclaves.
Está previsto que o Exército execute sua retirada no final de setembro, com dia 30 desse mês como data limite, o que por sua vez depende de se o governo israelense decidir amanhã atrasar em três semanas a aplicação do plano, para evitar que o começo da retirada coincida com Tesha Be-Av, data em que os judeus lembram a destruição de dois templos.
O começo da aplicação do plano está previsto inicialmente para 25 de julho.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345578/visualizar/
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