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Hondurenho Maradiaga não acredita que será o próximo papa
O cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga pode ser muitas coisas: um defensor dos pobres, um orador carismático, músico e poliglota. Mas uma coisa que diz não ser é o sucessor de João Paulo 2o.
"Não creio que serei o próximo papa", afirmou Rodríguez Maradiaga à Reuters no domingo, pouco antes de se isolar para participar do conclave que começa nesta segunda-feira à tarde. "Quero somente seguir servindo a meu país e especialmente aos pobres", acrescentou.
Mas nem todos concordam com ele. O arcebispo de Tegucigalpa integra um reduzido grupo de cardeais vistos como potenciais candidatos a liderar a Igreja Católica, como o brasileiro Cláudio Hummes e o argentino Jorge Bergoglio.
Observadores do Vaticano sustentam que há boas razões para eleger um papa da América Latina, uma região que concentra quase a metade dos 1,1 bilhão de católicos ao redor do planeta. A campanha de Rodríguez Maradiaga contra a pobreza no mundo em desenvolvimento soma um atrativo a mais para sua candidatura.
"Creio que necessitamos, neste momento, que o mundo compreenda que a pobreza não é uma questão de cifras nem uma questão de gente que não quer trabalhar", afirmou o cardeal.
"É uma questão de que três quartos da humanidade têm direito de viver com maior justiça."
Dado que os papas ocupam o cargo de forma vitalícia, nem todos na Igreja pensam que o posto deveria ser ocupado por alguém relativamente jovem como Rodríguez Maradiaga, que tem 62 anos.
Mas muitos sustentam que, se os católicos querem outro líder carismático que possa se igualar a João Paulo 2o. — que tinha apenas 58 anos quando foi eleito —, a Igreja necessitará de um pontífice jovem e com tempo e energia para construir uma liderança global.
Rodríguez Maradiaga é hábil com idiomas. Além do espanhol, fala alemão, inglês, português, italiano e francês. Ele toca saxofone e órgão e é amante do jazz e da bossa nova.
O ex-chefe da conferência episcopal latino-americana também adere à ortodoxia do Vaticano em temas como o casamento entre homossexuais e o aborto.
"Não creio que serei o próximo papa", afirmou Rodríguez Maradiaga à Reuters no domingo, pouco antes de se isolar para participar do conclave que começa nesta segunda-feira à tarde. "Quero somente seguir servindo a meu país e especialmente aos pobres", acrescentou.
Mas nem todos concordam com ele. O arcebispo de Tegucigalpa integra um reduzido grupo de cardeais vistos como potenciais candidatos a liderar a Igreja Católica, como o brasileiro Cláudio Hummes e o argentino Jorge Bergoglio.
Observadores do Vaticano sustentam que há boas razões para eleger um papa da América Latina, uma região que concentra quase a metade dos 1,1 bilhão de católicos ao redor do planeta. A campanha de Rodríguez Maradiaga contra a pobreza no mundo em desenvolvimento soma um atrativo a mais para sua candidatura.
"Creio que necessitamos, neste momento, que o mundo compreenda que a pobreza não é uma questão de cifras nem uma questão de gente que não quer trabalhar", afirmou o cardeal.
"É uma questão de que três quartos da humanidade têm direito de viver com maior justiça."
Dado que os papas ocupam o cargo de forma vitalícia, nem todos na Igreja pensam que o posto deveria ser ocupado por alguém relativamente jovem como Rodríguez Maradiaga, que tem 62 anos.
Mas muitos sustentam que, se os católicos querem outro líder carismático que possa se igualar a João Paulo 2o. — que tinha apenas 58 anos quando foi eleito —, a Igreja necessitará de um pontífice jovem e com tempo e energia para construir uma liderança global.
Rodríguez Maradiaga é hábil com idiomas. Além do espanhol, fala alemão, inglês, português, italiano e francês. Ele toca saxofone e órgão e é amante do jazz e da bossa nova.
O ex-chefe da conferência episcopal latino-americana também adere à ortodoxia do Vaticano em temas como o casamento entre homossexuais e o aborto.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345587/visualizar/
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