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Embaixada norte-coreana exibe japonesa pedindo volta a Pyongyang
A embaixada norte-coreana em Pequim ofereceu nesta segunda-feira uma entrevista coletiva na qual uma senhora japonesa que morou na Coréia do Norte durante 43 anos pediu para voltar ao país.
A entrevista coletiva acontece no último dia da visita a Pequim do ministro de Exteriores japonês, Nobutaka Machimura, para aliviar as tensões pela publicação de livros escolares japoneses que "maquiam" os crimes de guerra cometidos pelos japoneses na China e nas duas Coréias (1931-45).
"Obrigado, general Kim Jong II (líder máximo norte-coreano), por defender e cuidar da minha família", agradeceu com lágrimas nos olhos a senhora, que disse chamar-se Kirashima Udeku.
Udeku, cujo nome em mandarim é An Bi Hua, disse ter sido "enganada por más pessoas" em 2003 para voltar ao Japão, estimulada por um desconhecido para que voltasse a ver sua irmã mais nova.
"Nasci no Japão em 24 de novembro de 1938 e, em dezembro de 1959, fui com meu marido, norte-coreano, para a Coréia do Norte, onde vivi 43 anos e onde residem meus dois filhos e três netos", assinalou Udeku.
A mulher japonesa relatou que o desconhecido a colocou nas costas para atravessar um rio, que cruzaram a fronteira até a China e ali chegaram às cidades de Dalian, Shenyang (província nordeste de Liaoning) e Yanji (Jilin).
No consulado japonês em Shenyang, Udeku descobriu que havia "um jornalista japonês e duas pessoas que falavam coreano" dispostas a levá-la para o Japão.
De sua experiência em sua terra natal comparada com a norte-coreana, Udeku relatou: "Posso sentir que comer bem, viver bem e vestir bem não dá felicidade à vida." "Eu me senti feliz ao ver minha irmã mais nova no Japão, mas a cada dia que passa sinto mais falta dos meus netos. Por isso vivo em lágrimas no Japão", acrescentou. "Como sou cidadã norte-coreana, tenho de voltar ali para abraçar a política moral do grande general", concluiu Udeku.
Na semana passada, Seul e Pyongyang se uniram a Pequim em suas críticas históricas contra o Japão, atiçadas pela publicação dos livros escolares, pelas aspirações de Tóquio de ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e pelas explorações de gás e petróleo em águas disputadas por China e Japão.
"Os coreanos nunca permitiremos a distorção da história por parte dos japoneses reacionários e os obrigaremos a pagar por seus crimes do passado", disse a Agência Central de Notícias Norte-coreana (KCNA) num comunicado divulgado pela Xinhua.
A data da volta de Udeku ao Japão coincide com a de outros japoneses que foram seqüestrados pela Coréia do Norte nos anos 70 para formar espiões norte-coreanos e que ainda é uma disputa histórica entre os dois países.
A entrevista coletiva acontece no último dia da visita a Pequim do ministro de Exteriores japonês, Nobutaka Machimura, para aliviar as tensões pela publicação de livros escolares japoneses que "maquiam" os crimes de guerra cometidos pelos japoneses na China e nas duas Coréias (1931-45).
"Obrigado, general Kim Jong II (líder máximo norte-coreano), por defender e cuidar da minha família", agradeceu com lágrimas nos olhos a senhora, que disse chamar-se Kirashima Udeku.
Udeku, cujo nome em mandarim é An Bi Hua, disse ter sido "enganada por más pessoas" em 2003 para voltar ao Japão, estimulada por um desconhecido para que voltasse a ver sua irmã mais nova.
"Nasci no Japão em 24 de novembro de 1938 e, em dezembro de 1959, fui com meu marido, norte-coreano, para a Coréia do Norte, onde vivi 43 anos e onde residem meus dois filhos e três netos", assinalou Udeku.
A mulher japonesa relatou que o desconhecido a colocou nas costas para atravessar um rio, que cruzaram a fronteira até a China e ali chegaram às cidades de Dalian, Shenyang (província nordeste de Liaoning) e Yanji (Jilin).
No consulado japonês em Shenyang, Udeku descobriu que havia "um jornalista japonês e duas pessoas que falavam coreano" dispostas a levá-la para o Japão.
De sua experiência em sua terra natal comparada com a norte-coreana, Udeku relatou: "Posso sentir que comer bem, viver bem e vestir bem não dá felicidade à vida." "Eu me senti feliz ao ver minha irmã mais nova no Japão, mas a cada dia que passa sinto mais falta dos meus netos. Por isso vivo em lágrimas no Japão", acrescentou. "Como sou cidadã norte-coreana, tenho de voltar ali para abraçar a política moral do grande general", concluiu Udeku.
Na semana passada, Seul e Pyongyang se uniram a Pequim em suas críticas históricas contra o Japão, atiçadas pela publicação dos livros escolares, pelas aspirações de Tóquio de ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e pelas explorações de gás e petróleo em águas disputadas por China e Japão.
"Os coreanos nunca permitiremos a distorção da história por parte dos japoneses reacionários e os obrigaremos a pagar por seus crimes do passado", disse a Agência Central de Notícias Norte-coreana (KCNA) num comunicado divulgado pela Xinhua.
A data da volta de Udeku ao Japão coincide com a de outros japoneses que foram seqüestrados pela Coréia do Norte nos anos 70 para formar espiões norte-coreanos e que ainda é uma disputa histórica entre os dois países.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345599/visualizar/
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