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Internacional
Segunda - 18 de Abril de 2005 às 10:30

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O presidente chileno, Ricardo Lagos, viajou nesta segunda-feira ao Brasil, primeira etapa de uma viagem que o levará depois à Venezuela e à Colômbia.

O programa original da viagem também incluía uma visita oficial de Ricardo Lagos ao Equador, na próxima quarta-feira, mas suspensa a pedido do governo de Quito por causa da crise política que o presidente Lucio Gutiérrez enfrenta.

As chancelarias dos dois países devem encontrar uma nova data, "tão logo as circunstâncias permitam", para concretizar a visita.

A escala de Lagos em Bogotá responde a uma iniciativa do presidente colombiano, Álvaro Uribe, que convidou seu colega chileno para almoçar na próxima quinta-feira, dia 21.

A viagem de Lagos estará marcada por uma campanha que o governo chileno realiza na região com o objetivo de fortalecer a candidatura do ministro do Interior, José Miguel Insulza, à secretaria-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

No último dia 11, Insulza e o chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez, empataram na sede da OEA em Washington com 17 votos em cinco votações consecutivas, e por isso o organismo interamericano marcou uma nova eleições para 2 de maio.

Nesse contexto, fontes do governo chileno consideram fundamentais a reunião que Lagos realizará nesta segunda-feira em São Paulo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na perspectiva de que ele interceda para convencer algum país da região que apoiou Derbez no último dia 11 a mudar seu voto a favor de Insulza.

As fontes acreditam que também pode ser fundamental a reunião de Lagos com Uribe, pois a Colômbia também apoiou a candidatura de Derbez na primeira rodada de votações.

Em Santiago, o contexto é de certo otimismo, já que todos os eventuais candidatos de consenso que surgiram nos últimos dias são países que estiveram com Derbez, enquanto o bloco que apóia o ministro chileno se manteve sem rachas.

O próprio Insulza declarou no sábado que gostaria de chegar à secretaria da OEA "com o apoio de todos, inclusive dos Estados Unidos", país que também apoiou até agora Derbez.





Fonte: EFE

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