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Maria do Rosário, do PT, disputará presidência do partido
Brasília - O governo sofreu uma dura derrota provocada pela facção do PT, chamada de "Movimento PT", que abriga petistas de centro. Depois de uma reunião plenária de quase três horas, em Brasília, o grupo decidiu lançar a deputada Maria do Rosário (RS) para disputar a presidência do partido contra o atual presidente José Genoino, candidato à reeleição apoiado pelo Palácio do Planalto.
O embaixador do Brasil em Cuba, Tilden Santiago, um dos líderes da facção petista, eletrizou os militantes com um discurso contra os interesses do governo do qual é parte, criticando a falta de ética e a hegemonia dos paulistas do campo majoritário no PT. "Queremos voltar a ter um partido ético, nacional e não um partido mineiro ou paulista", disse.
Tilden acusou a direção petista de ter vergonha de ser socialista e disse que está na hora de escolher alguém que acabe com o acanhamento na defesa de um governo socialista e democrático, a exemplo de Cuba do ditador Fidel Castro.
O discurso foi tão forte que o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o chamou de canto e pediu mais moderação. "Você é embaixador do Brasil em Cuba. Imagine a imprensa ouvindo isso", alertou Chinaglia. "Eu já falei com José Dirceu e com o Lula que essa é minha posição. Se daqui a dois anos as coisas continuarem desse jeito, eu saio", confidenciou o embaixador.
O líder do governo fez o que pôde para evitar que a facção de centro petista lançasse candidato próprio. Ele manobrou para que a decisão não fosse tomada no calor da discussão. Chinaglia conseguiu mais trinta minutos de debates entre os que defendiam a candidatura própria de Maria do Rosário e os que desejavam o apoio a Genuino.
Ao final, pouco mais de 20 militantes apoiaram Chinaglia, enquanto a grande maioria votava pela indicação de um candidato próprio do "Movimento PT". A mesa diretora declarou que a proposta foi aprovada por 90% dos presentes, embora o numero de votantes sugerisse uma vitória ainda maior.
Eleita, a deputada Maria do Rosário fez discurso moderado, no qual criticou a permanência de tucanos, oriundos do governo FHC, no Ministério da Fazenda, e defendeu um partido mais voltado para a militância. Chinaglia preferiu minimizar a derrota. "Estou muito maduro e não me impressiono com isso", disse. Com elegância, o líder do governo reconheceu: "É público e notório que há divergências dentro do governo e do PT".
O embaixador do Brasil em Cuba, Tilden Santiago, um dos líderes da facção petista, eletrizou os militantes com um discurso contra os interesses do governo do qual é parte, criticando a falta de ética e a hegemonia dos paulistas do campo majoritário no PT. "Queremos voltar a ter um partido ético, nacional e não um partido mineiro ou paulista", disse.
Tilden acusou a direção petista de ter vergonha de ser socialista e disse que está na hora de escolher alguém que acabe com o acanhamento na defesa de um governo socialista e democrático, a exemplo de Cuba do ditador Fidel Castro.
O discurso foi tão forte que o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o chamou de canto e pediu mais moderação. "Você é embaixador do Brasil em Cuba. Imagine a imprensa ouvindo isso", alertou Chinaglia. "Eu já falei com José Dirceu e com o Lula que essa é minha posição. Se daqui a dois anos as coisas continuarem desse jeito, eu saio", confidenciou o embaixador.
O líder do governo fez o que pôde para evitar que a facção de centro petista lançasse candidato próprio. Ele manobrou para que a decisão não fosse tomada no calor da discussão. Chinaglia conseguiu mais trinta minutos de debates entre os que defendiam a candidatura própria de Maria do Rosário e os que desejavam o apoio a Genuino.
Ao final, pouco mais de 20 militantes apoiaram Chinaglia, enquanto a grande maioria votava pela indicação de um candidato próprio do "Movimento PT". A mesa diretora declarou que a proposta foi aprovada por 90% dos presentes, embora o numero de votantes sugerisse uma vitória ainda maior.
Eleita, a deputada Maria do Rosário fez discurso moderado, no qual criticou a permanência de tucanos, oriundos do governo FHC, no Ministério da Fazenda, e defendeu um partido mais voltado para a militância. Chinaglia preferiu minimizar a derrota. "Estou muito maduro e não me impressiono com isso", disse. Com elegância, o líder do governo reconheceu: "É público e notório que há divergências dentro do governo e do PT".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345787/visualizar/
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