Presos mais seis envolvidos na morte de analista do DF
A cada dia o caso assume características de um grande complô, e já há onze presos relacionados ao caso e dois foragidos que estão sendo procurados pela Polícia.
Desde a semana passada estavam presos a filha do bancário, Daniele de Almeida Barcelo Vásquez, sua ex-mulher, Maria Cleusa, a empregada e enfermeira da ex-mulher, Joseane de Souza Porto, e o pai-de-santo José Carlos de Oliveira, responsável pelo Centro de Umbanda freqüentado pela filha da vítima.
O caso sofreu uma reviravolta no último sábado, com a prisão do mecânico Rogério Varela Santiago Patrocínio. Ele confessou ter dado os disparos que mataram o bancário e disse em depoimento ao delegado João Carlos Lóssio que o crime teria sido contratado por Maria Cleusa, por R$ 40 mil.
A execução teria sido feita com a participação de Arlindo Pereira de Souza, conhecido como "Beto", e de outro homem apelidado de " Dudu". Os dois são de Anápolis (GO), são assaltantes de banco e estão foragidos.
Com base nos depoimentos e nas investigações, a Polícia prendeu nesse domingo João Rodrigues Patrício, marido de Joseane; Vanessa Porto Correia, sobrinha de Joseane; a mãe-de-santo Jandira Custódio, mulher do paí-de-santo José Carlos; Fábio Oliveira Patrício, primo de Rogério; Alexandre Pereira de Deus, namorado de Daniele; e Lilian Canedo do Nascimento, mulher do foragido "Beto".
Filha era suspeita
No início, suspeitou-se da filha do bancário devido à relação conturbada entre os dois. Testemunhas disseram que ela já tinha pedido a morte de Vásquez em uma sessão de umbanda. O pai chegou a prestar queixa na polícia contra a filha, por ela ter tentado vender sem sua autorização a casa onde morava a mãe.
Com as novas informações, ficou esclarecido que essa venda seria a forma de financiar o futuro assassinato do bancário. O pai-de-santo José Carlos de Oliveira foi preso por tentar intermediar a venda da casa.
O crime ocorreu no dia 10 de abril na casa de Maria Cleusa, que era separada de Vásquez. A mulher teria atraído o bancário para sua casa, na cidade satélite do Guará, no Distrito Federal, e ao entrar teria deixado a porta aberta.
Rogério, que era conhecido de Vásquez, teria entrado na casa usando um capuz, disparado os tiros e fugido com os cúmplices que vigiavam a entrada da casa.
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