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Pediatras não fazem diagnóstico de depressão em crianças
A falta de humanização nas consultas contribui para que pediatras não captem indícios de distúrbios psiquiátricos. Essa foi uma das conclusões a que chegou a médica Edith Lauridsen Ribeiro, em estudo apresentado em abril deste ano na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
Ela acompanhou três meses de atendimento oferecido por pediatras a 411 crianças em um posto de saúde e concluiu que a maioria dos problemas de saúde mental infantil em idade escolar, entre 5 e 11 anos, não são identificados por esses profissionais. "A percepção do profissional está muito restrita aos distúrbios que apresentam sintomas claros, como dor de barriga, ou àqueles ligados a agressividade e delinqüência", afirmou a pesquisadora.
Para o presidente da Sociedade Mato-grossense de Pediatria, José Rubens, é bom o preparo dos médicos pediatras para diagnosticar a depressão ou outros transtornos mentais em crianças. Ele pondera, entretanto, que, como tratam-se de sinais muito sutis, os pacientes que vão com frequência ao mesmo consultório têm maiores chances de serem diagnosticados. Outro problema, segundo ele, é que, na maioria das vezes, as mães não detectam os sintomas como sinal de depressão e não os relatam ao médico. "Muitas vezes a criança fica apenas jogando video game e assistindo tevê, não se relaciona, e a mãe acha que isso é normal".(FB)
Ela acompanhou três meses de atendimento oferecido por pediatras a 411 crianças em um posto de saúde e concluiu que a maioria dos problemas de saúde mental infantil em idade escolar, entre 5 e 11 anos, não são identificados por esses profissionais. "A percepção do profissional está muito restrita aos distúrbios que apresentam sintomas claros, como dor de barriga, ou àqueles ligados a agressividade e delinqüência", afirmou a pesquisadora.
Para o presidente da Sociedade Mato-grossense de Pediatria, José Rubens, é bom o preparo dos médicos pediatras para diagnosticar a depressão ou outros transtornos mentais em crianças. Ele pondera, entretanto, que, como tratam-se de sinais muito sutis, os pacientes que vão com frequência ao mesmo consultório têm maiores chances de serem diagnosticados. Outro problema, segundo ele, é que, na maioria das vezes, as mães não detectam os sintomas como sinal de depressão e não os relatam ao médico. "Muitas vezes a criança fica apenas jogando video game e assistindo tevê, não se relaciona, e a mãe acha que isso é normal".(FB)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345872/visualizar/
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