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Brasil ajuda Paraguai com vítimas de incêndio
Quatro laboratórios brasileiros estão ajudando a Justiça do Paraguai a identificar vítimas do incêndio ocorrido em agosto do ano passado em um supermercado da capital, Assunção. Os corpos completamente carbonizados não foram reconhecidos pelos familiares, nem pela polícia local.
Os trabalhos de identificação começaram há um mês, quando 200 amostras de ossos das vítimas e de sangue de seus supostos familiares foram encaminhadas para Brasília. De lá, foram também distribuídas aos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
O Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do Paraná trabalha na identificação de 13 vítimas, que só podem ser reconhecidas pelo processo de DNA.
O instituto utiliza um aparelho chamado moinho crimogênico que permite transformar ossos e dentes em pó. O processo possibilita mais precisão na hora de decodificar o DNA humano.
Após a trituração, o material passa por um processo de extração a laser do DNA e a informação é repassada direto para um computador. Daí em diante, o estudo é feito com auxílio de softwares que ajudam a decodificar a mensagem genética.
"Especificamente neste caso, temos 13 corpos não identificados e 45 famílias que podem estar relacionadas a eles. Agora, precisamos cruzar as informações e encontrar o grau de parentesco deles e, conseqüentemente, suas identidades", explicou o perito criminal Hemerson Bertossoni Alves, que trabalha no laboratório.
O diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Ari Fontana, disse que o exame de DNA vai substituir qualquer princípio de identificação anteriormente utilizado. "Ele é mais eficaz que o processo digital, porque não é possível mudar o código genético de uma pessoa. No caso da digital, a ponta dos dedos pode ser queimada, se a pessoa não quiser ser identificada", explicou.
No dia 1.º de agosto de 2004, um incêndio no supermercado Icuá Bolaños, em Assunção, matou cerca de 400 pessoas e feriu centenas. Mil pessoas estavam no local na hora em que o fogo começou.
Os trabalhos de identificação começaram há um mês, quando 200 amostras de ossos das vítimas e de sangue de seus supostos familiares foram encaminhadas para Brasília. De lá, foram também distribuídas aos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
O Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do Paraná trabalha na identificação de 13 vítimas, que só podem ser reconhecidas pelo processo de DNA.
O instituto utiliza um aparelho chamado moinho crimogênico que permite transformar ossos e dentes em pó. O processo possibilita mais precisão na hora de decodificar o DNA humano.
Após a trituração, o material passa por um processo de extração a laser do DNA e a informação é repassada direto para um computador. Daí em diante, o estudo é feito com auxílio de softwares que ajudam a decodificar a mensagem genética.
"Especificamente neste caso, temos 13 corpos não identificados e 45 famílias que podem estar relacionadas a eles. Agora, precisamos cruzar as informações e encontrar o grau de parentesco deles e, conseqüentemente, suas identidades", explicou o perito criminal Hemerson Bertossoni Alves, que trabalha no laboratório.
O diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Ari Fontana, disse que o exame de DNA vai substituir qualquer princípio de identificação anteriormente utilizado. "Ele é mais eficaz que o processo digital, porque não é possível mudar o código genético de uma pessoa. No caso da digital, a ponta dos dedos pode ser queimada, se a pessoa não quiser ser identificada", explicou.
No dia 1.º de agosto de 2004, um incêndio no supermercado Icuá Bolaños, em Assunção, matou cerca de 400 pessoas e feriu centenas. Mil pessoas estavam no local na hora em que o fogo começou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345911/visualizar/
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