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Preconceito causa danos a 80 milhões de afro-descendentes, diz ONG
O preconceito racial é uma patologia social que causa danos a pelo menos 80 milhões de brasileiros afro-descendentes, afirmou o presidente da organização não-governamental (ONG) ABC Sem Racismo, Dorgival Ferreira, ao comentar o incidente ocorrido nesta semana entre dois jogadores de futebol: o argentino Leandro Desábato e o brasileiro Grafite.
Segundo Dorgival Ferreira, o incidente do jogo de quarta-feira não foi um caso isolado, mas algo que se repete normalmente nas arquibancadas.
Na partida entre o Quilmes, da Argentina, e o São Paulo, o argentino Desábato fez declarações de cunho racista contra o brasileiro Grafite, que deu queixa naquela noite. O argentino ficou preso até a tarde de ontem.
Segundo Dorgival Ferreira, foi o terceiro crime racista ocorrido neste ano em estádios brasileiros. O primeiro foi com o jogador Fabão, também do São Paulo, que foi insultado por um atleta do Marília.
O segundo incidente envolveu um jogador do América, que foi punido pela Confederação Brasileira de Futebol. "Os brasileiros também sofrem racismo em campos europeus. Roque Júnior, Ronaldo, Roberto Carlos e Ronaldinho já sofreram hostilidades", disse Ferreira.
Para Dorgival Ferreira, os próprios juízes das partidas de futebol poderiam tomar atitudes que ajudariam a conter o racismo no futebol: "Toda vez que o juiz observar um ato racista em campo, ele deve tomar providências, como a expulsão. Se a atitude racista partir da torcida, o árbitro pode paralisar o jogo", disse Ferreira.
A ONG ABC Sem Racismo apresenta hoje uma proposta de união da Secretaria Especial Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o Ministério do Esporte e entidades do movimento negro contra o racismo no Brasil.
A proposta vai ser apresentada durante a Conferência Regional de Promoção da Igualdade Racial, em São Paulo. O evento conta com a presença da ministra Matilde Ribeiro. O objetivo é ampliar a campanha para que repercuta nacionalmente.
Segundo Dorgival Ferreira, o incidente do jogo de quarta-feira não foi um caso isolado, mas algo que se repete normalmente nas arquibancadas.
Na partida entre o Quilmes, da Argentina, e o São Paulo, o argentino Desábato fez declarações de cunho racista contra o brasileiro Grafite, que deu queixa naquela noite. O argentino ficou preso até a tarde de ontem.
Segundo Dorgival Ferreira, foi o terceiro crime racista ocorrido neste ano em estádios brasileiros. O primeiro foi com o jogador Fabão, também do São Paulo, que foi insultado por um atleta do Marília.
O segundo incidente envolveu um jogador do América, que foi punido pela Confederação Brasileira de Futebol. "Os brasileiros também sofrem racismo em campos europeus. Roque Júnior, Ronaldo, Roberto Carlos e Ronaldinho já sofreram hostilidades", disse Ferreira.
Para Dorgival Ferreira, os próprios juízes das partidas de futebol poderiam tomar atitudes que ajudariam a conter o racismo no futebol: "Toda vez que o juiz observar um ato racista em campo, ele deve tomar providências, como a expulsão. Se a atitude racista partir da torcida, o árbitro pode paralisar o jogo", disse Ferreira.
A ONG ABC Sem Racismo apresenta hoje uma proposta de união da Secretaria Especial Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o Ministério do Esporte e entidades do movimento negro contra o racismo no Brasil.
A proposta vai ser apresentada durante a Conferência Regional de Promoção da Igualdade Racial, em São Paulo. O evento conta com a presença da ministra Matilde Ribeiro. O objetivo é ampliar a campanha para que repercuta nacionalmente.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345915/visualizar/
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