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- Futebol. Primeira divisão. 32ª rodada.
O ex-presidente do Peru Alberto Fujimori anunciou neste sábado que se defenderá nos tribunais peruanos dos diversos delitos atribuídos a ele desde que renunciou ao cargo em novembro de 2000.
"Chegou o momento de enfrentar a injustiça com as armas da lei e da verdade", destacou Fujimori durante o programa "La hora del Chino", transmitido por uma rádio peruana.
O ex-presidente, acusado de diversos crimes de corrupção, violação dos direitos humanos e descumprimento de funções, disse que sua defesa será assumida pelo escritório Souza & Nakasaki.
O escritório, que também defende diversos envolvidos em casos de corrupção durante o regime de Fujimori, dará início na segunda-feira ao confronto legal em todos os casos abertos contra o ex-presidente no Poder Judiciário.
Fujimori indicou que sua decisão de defender-se nos tribunais, depois de quatro anos de acusações, se deve a uma nova etapa de sua estratégia para tentar voltar ao Peru e concorrer às eleições presidenciais do ano que vem.
O Tribunal Constitucional do Peru, no entanto, decidiu que Fujimori não pode participar das eleições do próximo ano porque está vigorando uma sanção imposta pelo Congresso em 2000, depois de sua renúncia via fax apresentada do Japão.
O ex-presidente renunciou em novembro de 2000, dois meses após revelada a gigantesca rede de corrupção liderada por seu assessor Vladimiro Montesinos, atualmente detido numa prisão militar de Lima.
"Durante mais de quatro anos, meus implacáveis inimigos políticos tiveram todo o tempo do mundo, todos os meios de poder, toda a imprensa e todos os recursos materiais para sustentar as inumeráveis acusações contra mim", afirmou.
Fujimori também acrescentou que, por esse motivo, seus adversários agora terão a resposta legal, caso por caso, para que não reste dúvida da sua inocência.
A Justiça peruana espera a resposta do governo do Japão para um pedido de extradição de Fujimori por crimes de lesa-humanidade e pelo assassinato de 25 pessoas na região limenha de Barrios Altos e La Cantuta.
Além disso, foi apresentada outra solicitação de extradição pelo pagamento ilegal de 15 milhões de dólares a Montesinos, que na semana passada foi condenado a cinco anos de prisão por esse caso.
Fujimori, que caso deixe o Japão será detido imediatamente por ter uma ordem de captura internacional vigente, amparou-se até o momento na nacionalidade japonesa de seus pais para evitar a Justiça peruana.
O Japão, por sua vez, destacou que estuda as solicitações da Justiça peruana, embora tenha dito que não tem um tratado de extradição com o Peru.
A decisão do ex-presidente de enfrentar os tribunais mediante seus advogados pode, no entanto, fazer com que as autoridades locais destaquem a admissão implícita da valia de sua nacionalidade peruana sobre a japonesa.
Fujimori ressaltou hoje que sua decisão demonstra que o anúncio de sua intenção de voltar ao Peru é sério. "É um passo crucial neste caminho. O chinês (como é conhecido popularmente) voltará a pisar no solo onde nasceu e trabalhou para mudar esta injusta sociedade", disse.
"Chegou o momento de enfrentar a injustiça com as armas da lei e da verdade", destacou Fujimori durante o programa "La hora del Chino", transmitido por uma rádio peruana.
O ex-presidente, acusado de diversos crimes de corrupção, violação dos direitos humanos e descumprimento de funções, disse que sua defesa será assumida pelo escritório Souza & Nakasaki.
O escritório, que também defende diversos envolvidos em casos de corrupção durante o regime de Fujimori, dará início na segunda-feira ao confronto legal em todos os casos abertos contra o ex-presidente no Poder Judiciário.
Fujimori indicou que sua decisão de defender-se nos tribunais, depois de quatro anos de acusações, se deve a uma nova etapa de sua estratégia para tentar voltar ao Peru e concorrer às eleições presidenciais do ano que vem.
O Tribunal Constitucional do Peru, no entanto, decidiu que Fujimori não pode participar das eleições do próximo ano porque está vigorando uma sanção imposta pelo Congresso em 2000, depois de sua renúncia via fax apresentada do Japão.
O ex-presidente renunciou em novembro de 2000, dois meses após revelada a gigantesca rede de corrupção liderada por seu assessor Vladimiro Montesinos, atualmente detido numa prisão militar de Lima.
"Durante mais de quatro anos, meus implacáveis inimigos políticos tiveram todo o tempo do mundo, todos os meios de poder, toda a imprensa e todos os recursos materiais para sustentar as inumeráveis acusações contra mim", afirmou.
Fujimori também acrescentou que, por esse motivo, seus adversários agora terão a resposta legal, caso por caso, para que não reste dúvida da sua inocência.
A Justiça peruana espera a resposta do governo do Japão para um pedido de extradição de Fujimori por crimes de lesa-humanidade e pelo assassinato de 25 pessoas na região limenha de Barrios Altos e La Cantuta.
Além disso, foi apresentada outra solicitação de extradição pelo pagamento ilegal de 15 milhões de dólares a Montesinos, que na semana passada foi condenado a cinco anos de prisão por esse caso.
Fujimori, que caso deixe o Japão será detido imediatamente por ter uma ordem de captura internacional vigente, amparou-se até o momento na nacionalidade japonesa de seus pais para evitar a Justiça peruana.
O Japão, por sua vez, destacou que estuda as solicitações da Justiça peruana, embora tenha dito que não tem um tratado de extradição com o Peru.
A decisão do ex-presidente de enfrentar os tribunais mediante seus advogados pode, no entanto, fazer com que as autoridades locais destaquem a admissão implícita da valia de sua nacionalidade peruana sobre a japonesa.
Fujimori ressaltou hoje que sua decisão demonstra que o anúncio de sua intenção de voltar ao Peru é sério. "É um passo crucial neste caminho. O chinês (como é conhecido popularmente) voltará a pisar no solo onde nasceu e trabalhou para mudar esta injusta sociedade", disse.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345926/visualizar/
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