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Governador de RR nega risco de conflito na reserva
O governador de Roraima, Ottomar Pinto, diz que não há risco de conflitos na Reserva Índigena Raposa Serra do Sol, após a assinatura do decreto presidencial que homologa a área. Ottomar diz, entretanto, que a homologação deixou insatisfeitos índios e arrozeiros - que exploram terras na margem Sudoeste da reserva. "Não há clima aqui para violência nenhuma, embora uma ou outra pessoa faça uma manifestação explosiva, mas sem ressonância dentro da sociedade".
O decreto garante área de 1.743.089 hectares para os índios e determina que ficam excluídas da reserva a área onde está localizado o 6º Pelotão Especial de Fronteira, em Uiramutã, os equipamentos e instalações públicas federais e estaduais atualmente existentes, as linhas de transmissão de energia elétrica e os leitos das rodovias públicas federais e estaduais.
O decreto também determina que os não-índios ocupantes da reserva - entre os quais os arrozeiros - devem deixar o local no prazo de um ano após a data de homologação.
Sobre o envio de policiais para evitar manifestações violentas na região, Ottomar considera a medida desnecessária. "Acho que gastaram combustível e avião para trazer para cá sem necessidade. Até por que os efetivos do Exército, da Força Aérea que tem aqui e a própria Polícia Militar seriam suficientes para evitar qualquer manifestação".
O governador diz ainda que pretende contestar no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Justiça Federal a homologação da Raposa. "Tenho procurado acalmar os ânimos e tenho citado o seguinte: temos que utilizar os instrumentos do Estado de Direito para fazer valer os direitos do estado. Vamos procurar usar todos os recursos constitucionais e legais disponíveis".
O decreto garante área de 1.743.089 hectares para os índios e determina que ficam excluídas da reserva a área onde está localizado o 6º Pelotão Especial de Fronteira, em Uiramutã, os equipamentos e instalações públicas federais e estaduais atualmente existentes, as linhas de transmissão de energia elétrica e os leitos das rodovias públicas federais e estaduais.
O decreto também determina que os não-índios ocupantes da reserva - entre os quais os arrozeiros - devem deixar o local no prazo de um ano após a data de homologação.
Sobre o envio de policiais para evitar manifestações violentas na região, Ottomar considera a medida desnecessária. "Acho que gastaram combustível e avião para trazer para cá sem necessidade. Até por que os efetivos do Exército, da Força Aérea que tem aqui e a própria Polícia Militar seriam suficientes para evitar qualquer manifestação".
O governador diz ainda que pretende contestar no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Justiça Federal a homologação da Raposa. "Tenho procurado acalmar os ânimos e tenho citado o seguinte: temos que utilizar os instrumentos do Estado de Direito para fazer valer os direitos do estado. Vamos procurar usar todos os recursos constitucionais e legais disponíveis".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345948/visualizar/
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