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Bolivianos pedem a renúncia do presidente
Milhares de opositores e líderes políticos pediram neste sábado que o presidente do Equador, Lucio Gutiérrez, deixe o poder. Em protestos nas ruas, eles rejeitaram sua decisão de dissolver a Suprema Corte de Justiça e decretar estado de emergência em Quito e na província de Pichincha
Gutiérrez, um militar da reserva que está no 23º mês de mandato, limitou os direitos civis e declarou a cidade de Quito "zona de segurança". O estado de emergência restringe o direito de circulação, de promover reuniões e permite ao presidente adotar certas medidas para garantir a segurança em determinadas regiões.
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A decisão presidencial fez aumentar as tensões no país e deu força aos protestos nas ruas. A oposição questionou a legalidade do ato dizendo que Gutiérrez não pode anular resoluções de outras funções do Estado e chamou-o de "ditador".
"Não tem nenhum valor jurídico", disse o prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, influente líder do partido Social Cristão (PSC), o maior do país. Outras autoridades equatorianas defenderam que a decisão de desfazer a corte seja ignorada e que se recorra ao parlamento a fim de se reestruturar a corte.
Até agora, porém, os legisladores não conseguiram encontrar uma saída viável para controlar a comoção política que sacode o Equador.
Gutiérrez, um militar da reserva que está no 23º mês de mandato, limitou os direitos civis e declarou a cidade de Quito "zona de segurança". O estado de emergência restringe o direito de circulação, de promover reuniões e permite ao presidente adotar certas medidas para garantir a segurança em determinadas regiões.
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A decisão presidencial fez aumentar as tensões no país e deu força aos protestos nas ruas. A oposição questionou a legalidade do ato dizendo que Gutiérrez não pode anular resoluções de outras funções do Estado e chamou-o de "ditador".
"Não tem nenhum valor jurídico", disse o prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, influente líder do partido Social Cristão (PSC), o maior do país. Outras autoridades equatorianas defenderam que a decisão de desfazer a corte seja ignorada e que se recorra ao parlamento a fim de se reestruturar a corte.
Até agora, porém, os legisladores não conseguiram encontrar uma saída viável para controlar a comoção política que sacode o Equador.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345951/visualizar/
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