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G7 pede à Argentina solução para dívida não negociada
Washington - O G7 pediu à Argentina neste sábado que encontre uma solução para os bônus avaliados em 20 bilhões de dólares que não foram reestruturados na troca de dívida em moratória feita em fevereiro. "A Argentina tem que dar uma resposta à dívida em moratória que resta, de acordo com a política de empréstimos dados a países em moratória do FMI", afirmou o G7 em um comunicado ao término da reunião deste sábado.
Além disso, o grupo - composto por EUA, Alemanha, França, Japão, Canadá, Itália e Reino Unido - disse que a Argentina tem que realizar reformas estruturais, sobre as quais não deu detalhes, para garantir o crescimento sustentável.
Os governos de Alemanha, Japão e Itália estão sob pressão de investidores dos seus países que não aceitaram a oferta de troca de dívida argentina, encerrada no final de fevereiro, para que exijam dos argentinos uma solução para esses papéis.
O G7 reforçou assim os apelos para que Buenos Aires elabore um plano para negociar com os cerca de 24% dos credores que rejeitaram a oferta. Esses títulos não são honrados desde o final de 2001, quando a Argentina declarou a moratória de bônus num valor nominal de 81,8 bilhões de dólares e mais de 100 bilhões, contando com os juros.
Nos últimos dias, várias autoridades do Fundo Monetário Internacional (FMI), que realiza este fim de semana sua assembléia junto com o Banco Mundial, reiteraram que o governo do presidente Néstor Kirchner tem de elaborar uma "estratégia realista" que reconheça a dívida em moratória e lhe dê uma solução.
A pressão sobre Buenos Aires está chegando de todos os lados, inclusive de seu principal avalista no G7, os Estados Unidos. Antes da reunião do G7, o secretário do Tesouro, John Snow, pediu à Argentina que chegue a um acordo com esses credores.
Vamos trabalhar com as autoridades argentinas "para a continuação das reformas e para que elas sejam dirigidas também aos credores que não entraram no acordo", disse Snow.
Após o encerramento da troca em fevereiro, o ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, afirmou que a via judicial era a única solução para os credores que não tinham aceitado a oferta do governo, que pagou 35 centavos por cada dólar investido. No entanto, diante da pressão, mudou sua postura. Hoje a Argentina prometerá "enfrentar no tempo devido" essa dívida não reestruturada.
Além disso, o grupo - composto por EUA, Alemanha, França, Japão, Canadá, Itália e Reino Unido - disse que a Argentina tem que realizar reformas estruturais, sobre as quais não deu detalhes, para garantir o crescimento sustentável.
Os governos de Alemanha, Japão e Itália estão sob pressão de investidores dos seus países que não aceitaram a oferta de troca de dívida argentina, encerrada no final de fevereiro, para que exijam dos argentinos uma solução para esses papéis.
O G7 reforçou assim os apelos para que Buenos Aires elabore um plano para negociar com os cerca de 24% dos credores que rejeitaram a oferta. Esses títulos não são honrados desde o final de 2001, quando a Argentina declarou a moratória de bônus num valor nominal de 81,8 bilhões de dólares e mais de 100 bilhões, contando com os juros.
Nos últimos dias, várias autoridades do Fundo Monetário Internacional (FMI), que realiza este fim de semana sua assembléia junto com o Banco Mundial, reiteraram que o governo do presidente Néstor Kirchner tem de elaborar uma "estratégia realista" que reconheça a dívida em moratória e lhe dê uma solução.
A pressão sobre Buenos Aires está chegando de todos os lados, inclusive de seu principal avalista no G7, os Estados Unidos. Antes da reunião do G7, o secretário do Tesouro, John Snow, pediu à Argentina que chegue a um acordo com esses credores.
Vamos trabalhar com as autoridades argentinas "para a continuação das reformas e para que elas sejam dirigidas também aos credores que não entraram no acordo", disse Snow.
Após o encerramento da troca em fevereiro, o ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, afirmou que a via judicial era a única solução para os credores que não tinham aceitado a oferta do governo, que pagou 35 centavos por cada dólar investido. No entanto, diante da pressão, mudou sua postura. Hoje a Argentina prometerá "enfrentar no tempo devido" essa dívida não reestruturada.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345989/visualizar/
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