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Sábado - 16 de Abril de 2005 às 15:50
Por: Danielle Araújo

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Desde que estreou Esmeralda, Daniel Andrade não faz outra coisa além de trabalhar. De segunda a sexta-feira está envolvido com as gravações da trama e nas míseras "folguinhas" se dedica ao texto dos próximos capítulos. Mas não tem reclamação.

A dedicação do ator tem dois motivos básicos: Adrian é primeiro papel fixo de Daniel na tevê e a cada dia de gravação ele aprende alguma coisa - como se posicionar diante das câmaras e a ter noções de luz. "É a primeira vez que acreditam em mim. Por isso, estou determinado em fazer o melhor", explica.

A concentração de Daniel no trabalho é tanta que às vezes perde o sono na véspera de uma cena mais extensa e dramática. Tem sempre o receio de não desenvolver bem a emoção do personagem e por isso tenta se sentir literalmente na situação. Medo que tem se mostrado exagerado. Na última vez que teve uma cena assim, saiu-se melhor do que esperava. "No final, a equipe inteira me aplaudiu. Sem dúvidas, foi a melhor recompensa", gaba-se.

As gravações de Esmeralda acabam em 15 de maio, mas já há algum tempo Daniel está em contagem regressiva. Por um lado, não quer que o dia chegue mas, por outro, não vê a hora de receber um novo convite para fazer novela. "Quero fazer um vilão para extravasar o meu lado mau. Se for no SBT, vai ser perfeito", derrama-se.

Nome: Daniel de Andrade Loureiro.

Nascimento: Em 2 de agosto de 1975, no Rio de Janeiro.

Primeira aparição na tevê: Como um garoto de programa no Você Decide, em 1998. Momento marcante: "Vai ser no dia do nascimento da minha sobrinha e afilhada Manuela. Minha mãe não teve filhas, por isso estou curtindo esse momento". A que gosta de assistir na tevê: "Gosto muito de programas sobre vida animal".

A que nunca assistiria: Programas sensacionalistas.

Ator: Marlon Brando.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Livro de cabeceira: O Selvagem da Ópera, de Rubem Fonseca.

Filme: Mar Adentro, de Alejandro Amenábar.

Mania: "Estalo muito os dedos. Tem hora que chega a doer".

Vexame: "Quando era modelo, o diretor da agência me perguntou qual idade dava a ele. Na inocência, respondi o que pensava e dei dez anos a mais do que ele tinha. Fiquei na maior saia-justa".

Qualidade: Sinceridade.

Defeito: "Às vezes, sou estourado. Tenho que aprender a contar até dez".

Se não fosse ator seria: Publicitário.

Projeto: "Depois que acabar a novela, devo voltar para o teatro. Mas também estou aberto para novos convites da tevê".





Fonte: Terra

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