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Internacional
Sábado - 16 de Abril de 2005 às 10:55

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A gafe do ministro alemão de Relações Exteriores, Joschka Fischer, ao se referir no Parlamento ao presidente da Argentina, Néstor Kirchner, como "Kirche" (igreja, em alemão) gerou brincadeiras na televisão sobre uma suposta "nova" religiosidade no governo.

Fischer, que desculpou a ausência do chanceler Gerhard Schröder em um debate parlamentar com o argumento de que ele estava "bei Kirche" - ou seja, com a Igreja -, teve sua frase reproduzida no programa do popular apresentador de TV Harald Schmidt.

Schmidt ficou maravilhado com a nova tendência religiosa de Schröder, inclinações até então desconhecidas, e disse em seu programa que o chanceler tinha ficado muito religioso, transmitindo em seguida imagens do ministro e de sua explicação.

Seu co-apresentador perguntou então que igreja o chanceler tinha visitado, quando Schmidt esclareceu que não se tratava de nenhum templo, mas do presidente da Argentina, como a líder da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merkel, já tinha explicado no Parlamento, provocando gargalhadas entre a oposição.

Schmidt e seu parceiro no programa, transmitido na princiapl rede de televisão privada, fizeram então outra brincadeira sobre a última vez em que Kirchner tentou visitar a Alemanha, mas no fim cancelou a viagem por causa de problemas com seu avião.

"Ah, Kirchner... esse que não pôde vir porque tinha medo de que embargassem o avião", disse Schmidt, lembrando a visita frustrada.

É assim, respondeu seu interlocutor, que também batizou o avião presidencial de "Tango one" - seu nome verdadeiro é "Tango 01" -, em um trocadilho com o "Air Force One", do presidente dos EUA.

Em 2003, Kirchner cancelou uma viagem a Berlim e Hamburgo por não ter recebido do governo alemão garantias de que a Justiça não decretaria o embargo do avião presidencial, por causa da pressão dos credores privados da Argentina na Alemanha.





Fonte: EFE

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