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Oscar inicia projeto de independência do basquete
Insatisfeito com o "descaso da CBB" (Confederação Brasileira de Basquete), o ex-jogador Oscar é o principal mentor da criação da Nossa Liga de Basquete, um grupo que pretende gerenciar os campeonatos nacionais masculino e feminino de basquete, a partir do final do ano.
Atualmente, o Campeonato Brasileiro é organizado pela entidade, mas Oscar, dirigente do time do Rio de Janeiro, alega que os clubes estão "quebrados"em razão de a maior parte dos recursos ficar em poder da CBB.
Oscar apontou dois fatores para a criação da liga: a falta de repasse dos direitos de transmissão e a impossibilidade de exploração das placas de publicidade por parte das equipes em seus próprios ginásios.
"A gota d'água para essa decisão foi o descaso da CBB com os clubes. Se temos que pagar tudo para jogar e não recebemos nada em troca, para que precisamos da CBB?", disse Oscar em entrevista ao Terra Esportes.
Oscar afirmou que a nova liga conta com o apoio dos 16 clubes participantes do atual Nacional e outros nove que estão fora. "Mais já há outros sete querendo entrar. Depois temos de encontrar uma fórmula para colocar todo mundo (no torneio)", completou Oscar.
O campeonato administrado pelos clubes não é novidade no restante do mundo. Países como Estados Unidos, Espanha, Itália e Argentina conseguiram criar competições de sucesso independentes das suas federações.
"Queremos pegar coisas boas da Itália, Espanha e Argentina, mas não podemos esquecer dos EUA, que têm a NBA", destacou o ex-jogador da Seleção Brasileira.
A meta da nova liga também é que a CBB fique focada apenas na Seleção Brasileira. Procurada pelo Terra Esportes, a entidade não se pronunciou sobre a criação do novo campeonato.
Oscar afirmou que não teme retaliações da entidade por criar uma liga independente.
"Estamos totalmente amparados na lei. Mesmo se não tivermos patrocinadores ou não vendermos os direitos de TV, vai ficar melhor do que está, porque pelo menos poderemos colocar os nossos patrocinadores nas placas", disse.
O ex-jogador afirmou que ficou entusiasmado com o apoio das estrelas Hortência e Paula, campeãs do mundo e medalhistas de prata em Atlanta-1996 com a Seleção feminina.
"Foi fantástico. Nós ganhamos força com isso, porque tudo é basquete. Precisamos do apoio de todos nesse momento", concluiu Oscar.
Destaque na histórica conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Indianápolis-1987, Oscar disse ainda que haverá uma reunião nesta segunda-feira no Clube Paulistano, em São Paulo, para a definição do estatuto da nova liga.
Atualmente, o Campeonato Brasileiro é organizado pela entidade, mas Oscar, dirigente do time do Rio de Janeiro, alega que os clubes estão "quebrados"em razão de a maior parte dos recursos ficar em poder da CBB.
Oscar apontou dois fatores para a criação da liga: a falta de repasse dos direitos de transmissão e a impossibilidade de exploração das placas de publicidade por parte das equipes em seus próprios ginásios.
"A gota d'água para essa decisão foi o descaso da CBB com os clubes. Se temos que pagar tudo para jogar e não recebemos nada em troca, para que precisamos da CBB?", disse Oscar em entrevista ao Terra Esportes.
Oscar afirmou que a nova liga conta com o apoio dos 16 clubes participantes do atual Nacional e outros nove que estão fora. "Mais já há outros sete querendo entrar. Depois temos de encontrar uma fórmula para colocar todo mundo (no torneio)", completou Oscar.
O campeonato administrado pelos clubes não é novidade no restante do mundo. Países como Estados Unidos, Espanha, Itália e Argentina conseguiram criar competições de sucesso independentes das suas federações.
"Queremos pegar coisas boas da Itália, Espanha e Argentina, mas não podemos esquecer dos EUA, que têm a NBA", destacou o ex-jogador da Seleção Brasileira.
A meta da nova liga também é que a CBB fique focada apenas na Seleção Brasileira. Procurada pelo Terra Esportes, a entidade não se pronunciou sobre a criação do novo campeonato.
Oscar afirmou que não teme retaliações da entidade por criar uma liga independente.
"Estamos totalmente amparados na lei. Mesmo se não tivermos patrocinadores ou não vendermos os direitos de TV, vai ficar melhor do que está, porque pelo menos poderemos colocar os nossos patrocinadores nas placas", disse.
O ex-jogador afirmou que ficou entusiasmado com o apoio das estrelas Hortência e Paula, campeãs do mundo e medalhistas de prata em Atlanta-1996 com a Seleção feminina.
"Foi fantástico. Nós ganhamos força com isso, porque tudo é basquete. Precisamos do apoio de todos nesse momento", concluiu Oscar.
Destaque na histórica conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Indianápolis-1987, Oscar disse ainda que haverá uma reunião nesta segunda-feira no Clube Paulistano, em São Paulo, para a definição do estatuto da nova liga.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346132/visualizar/
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