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Internacional
Sábado - 16 de Abril de 2005 às 08:29

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Investigadores governamentais não encontraram evidências de que Terri Schiavo tenha sido abusada ou explorada por seu marido, Michael, ou seus pais, Robert and Mary Schindler, segundo documentos divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Infância e Famílias da Flórida (EUA).

A Agência investigou 89 denúncias datadas desde 2001, quando a sonda que alimentava a americana, que vivia em estado vegetativo, foi retirada pela primeira vez a pedido do viúvo. Desde então se intensificou a batalha legal sobre seu suposto direito de morrer.

De acordo com as acusações, a mulher estaria sendo maltratada por seu marido e pais para a obtenção de ganhos financeiros. Segundo uma das denúncias, os pais de Terri estariam vendendo vídeos com suas imagens em um site da Internet. Outra dizia que o viúvo não estaria utilizando o dinheiro destinado à reabilitação da mulher.

De acordo com os investigadores, Terri não sofreu abusos e, pelo contrário, era bem tratada durante as visitas dos parentes no hospital de Pinellas Park.

Terri morreu no mês passado aos 41 anos de idade, 13 dias após a retirada da sonda que garantia sua sobrevivência pela terceira vez, pondo um fim ao embate judicial entre seu marido e os pais, que divergiam se ela teria mesmo declarado seu desejo de morrer a segui vivendo em estado vegetativo.

As repetidas denúncias de abuso se baseavam parcialmente em exames que mostravam fraturas no corpo da americana, como também em testemunhos de seus familiares afirmando que ela não estaria feliz no casamento.

O marido, Michael, sempre negou que fizesse mal à mulher. Seu advogado afirmou que as fraturas seriam resultado de osteoporose causada pelos anos durante os quais ela permaneceu imóvel e de efeitos colaterais nos medicamentos ministrados à paciente.





Fonte: AP

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