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Eleições parlamentares palestinas podem não acontecer em julho
O deputado Kadura Fares declarou hoje, sábado, que as eleições parlamentares na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, previstas para 17 de julho, podem ser adiadas pois a Câmara Legislativa ainda não aprovou a convocação.
Fares, um dos líderes do movimento governista Fatah, disse a representantes da imprensa que hoje vence o prazo para que o Parlamento aprove o projeto de lei para estas eleições.
O legislador palestino disse que nem sequer foi fixada uma data para debater esse projeto de lei. O anúncio das eleições foi feito pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), cujo presidente, Mahmud Abbas, viajava hoje para Jordânia e Egito.
A informação brindada por Fares coincide com uma notícia sobre o possível adiamento das eleições, difundida nesta sexta-feira por fontes do Serviço de Informações do exército israelense.
Segundo essas fontes israelenses, a liderança do Fatah está interessada em adiá-los devido a uma crise interna entre dirigentes "da velha-guarda", ligados ao falecido presidente Yasser Arafat, e os da "jovem-guarda", que querem substitui-los.
Por causa dessa disputa não resolvida, e dada a crescente popularidade do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), os dirigentes do Fatah temem uma derrota nas urnas, como já ocorreu com seus candidatos em eleições municipais em janeiro em Gaza.
O ministro de Assuntos Civis da ANP, Mohammed Dahlan, mencionou a possibilidade de adiar as eleições para as 88 cadeiras da Câmara Legislativa, em uma conversa com a ministra israelense de Comunicações, Dalia Itzik, segundo o jornal israelense Haaretz.
Algumas fontes palestinas em Ramala consideravam que se for adiada a realização das eleições legislativas, a Fatah terá tempo para sair de sua crise interna pelo controle dos órgãos partidários atualmente em poder "dos velhos".
Pela primeira vez desde a instituição na Cisjordânia e Gaza da ANP, e desde as primeiras eleições presidenciais na Cisjordânia e Gaza de 1966, os fundamentalistas do Hamas -os principais rivais do Fatah- aceitaram participar das eleições parlamentares.
Os que não serão do partido são os políticos da Jihad Islâmica, ligada ideologicamente ao Hamas, informou em Gaza ontem um de seus maiores líderes, Mohammed al-Hindi.
No entanto há o temor de serem superados pelos candidatos do Hamas nas parlamentares, esta semana os do Fatah ganharam a maioria, frente aos islâmicos, em eleições para os conselhos estudantis de duas universidades cisjordanianas, Bir Zeit e Belan.
A participação do Hamas nas eleições legislativas, acreditam pessoas ligadas ao presidente Abbas, pode aproximar o movimento islâmico não só de uma futura coalizão de governo mas, também, da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a coalizão nacional à qual não estão afiliadas essas organizações islâmicas. v
Fares, um dos líderes do movimento governista Fatah, disse a representantes da imprensa que hoje vence o prazo para que o Parlamento aprove o projeto de lei para estas eleições.
O legislador palestino disse que nem sequer foi fixada uma data para debater esse projeto de lei. O anúncio das eleições foi feito pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), cujo presidente, Mahmud Abbas, viajava hoje para Jordânia e Egito.
A informação brindada por Fares coincide com uma notícia sobre o possível adiamento das eleições, difundida nesta sexta-feira por fontes do Serviço de Informações do exército israelense.
Segundo essas fontes israelenses, a liderança do Fatah está interessada em adiá-los devido a uma crise interna entre dirigentes "da velha-guarda", ligados ao falecido presidente Yasser Arafat, e os da "jovem-guarda", que querem substitui-los.
Por causa dessa disputa não resolvida, e dada a crescente popularidade do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), os dirigentes do Fatah temem uma derrota nas urnas, como já ocorreu com seus candidatos em eleições municipais em janeiro em Gaza.
O ministro de Assuntos Civis da ANP, Mohammed Dahlan, mencionou a possibilidade de adiar as eleições para as 88 cadeiras da Câmara Legislativa, em uma conversa com a ministra israelense de Comunicações, Dalia Itzik, segundo o jornal israelense Haaretz.
Algumas fontes palestinas em Ramala consideravam que se for adiada a realização das eleições legislativas, a Fatah terá tempo para sair de sua crise interna pelo controle dos órgãos partidários atualmente em poder "dos velhos".
Pela primeira vez desde a instituição na Cisjordânia e Gaza da ANP, e desde as primeiras eleições presidenciais na Cisjordânia e Gaza de 1966, os fundamentalistas do Hamas -os principais rivais do Fatah- aceitaram participar das eleições parlamentares.
Os que não serão do partido são os políticos da Jihad Islâmica, ligada ideologicamente ao Hamas, informou em Gaza ontem um de seus maiores líderes, Mohammed al-Hindi.
No entanto há o temor de serem superados pelos candidatos do Hamas nas parlamentares, esta semana os do Fatah ganharam a maioria, frente aos islâmicos, em eleições para os conselhos estudantis de duas universidades cisjordanianas, Bir Zeit e Belan.
A participação do Hamas nas eleições legislativas, acreditam pessoas ligadas ao presidente Abbas, pode aproximar o movimento islâmico não só de uma futura coalizão de governo mas, também, da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a coalizão nacional à qual não estão afiliadas essas organizações islâmicas. v
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346181/visualizar/
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