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Internacional
Sexta - 15 de Abril de 2005 às 22:10

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Jacqueline Aubenas, mãe da jornalista francesa seqüestrada no Iraque há cem dias, agradeceu hoje, sexta-feira, os atos de mobilização em favor da libertação de sua filha. Por sua parte, a repórter italiana Giuliana Sgrena, que ficou um mês seqüestrada nesse país árabe, afirmou que as mensagens de apoio chegarão a Florence Aubenas.

Em duas colunas publicadas hoje pelo jornal francês Le Monde, a mãe da repórter e sua colega italiana expressam sua pena pelo seqüestro e suas esperanças na libertação junto a seu guia Hussein Hanoun.

"Nossa única razão de força e de certeza é a corrente de solidariedade que envolve Florence, que leva a imagem de Florence a todas as fachadas da França, da Bélgica, da Itália e de outros lugares", afirmou a mãe do repórter.

A mãe da jornalista seqüestrada se mostra crítica com as informações que apontavam uma pronta libertação de sua filha, com "a irresponsabilidade cruel das falsas boas notícias".

Sgrena, por sua parte, que permaneceu seqüestrada entre 4 de fevereiro e 4 de março passados, mostrou-se segura que "o eco da mobilização geral e das chamadas em favor de sua libertação" chegarão aos ouvidos da jornalista, como chegaram aos seus.

"Não há muros suficientemente grossos para bloquear tanto clamor", afirma a jornalista italiana, que assegura que não se sentirá livre de tudo até que não se saiba toda a verdade sobre a morte de Nicola Calipari, o agente dos serviços secretos italianos que morreu para salvar sua vida.

O presidente francês, Jacques Chirac, ligou para a mãe de Florence Aubenas porque "não queria deixar passar este dia sem manifestar sua afetuosa solidariedade", explicaram fontes do Palácio do Eliseu.

Chirac também insistiu na "mobilização de todos os serviços e de todas as autoridades e a determinação para obter sua libertação".





Fonte: EFE

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