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Internacional
Sexta - 15 de Abril de 2005 às 17:10

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Bagdá - Um importante líder religioso sunita pediu que o novo presidente do país resista à pressão americana e liberte, com anistia, milhares de rebeldes presos no país, num sinal de que o grupo religioso mais associado à insurgência parece disposto a trabalhar com a nova liderança iraquiana. No entanto, não há sinal de que a violência esteja diminuindo: só hoje, quatro bombas explodiram em Bagdá.

Pronunciando-se durante as orações desta sexta-feira, Ahmed Abdul al-Samarrai, membro da influente Associação de Acadêmicos Islâmicos, disse que se o presidente "Jalal Talabani quer virar a página, ele precisa antes libertar aqueles encarcerados. Depois, deve haver um perdão total". Ele também pediu que Talabani recuse-se a "obedecer e ajoelhar-se" frente às pressões do secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld.

Os comentários surgem três dias depois de Rumsfeld ter feito uma visita de surpresa ao Iraque, pedindo que o novo governo evite politizar as Forças Armadas e evite a corrupção e a incompetência.

Depois de tomar posse, Talabani deu a entender que os rebeldes iraquianos poderão ser anistiados, mas afirmou que os estrangeiros envolvidos em atos de extremismo continuarão a ser perseguidos.





Fonte: AP

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