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Internacional
Sexta - 15 de Abril de 2005 às 16:33

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Tóquio - Uma comissão parlamentar japonesa endossou um importante relatório que pede a revisão da Constituição pacifista do Japão, adotada depois da 2ª Guerra Mundial. A Carta Magna japonesa - elaborada pelas forças de ocupação dos Estados Unidos e inalterada desde 1947 - impede o uso de força militar para a solução de disputas internacionais e proíbe a manutenção de forças armadas para fins ofensivos.

O governo japonês mantém atualmente forças de autodefesa e tem um dos exércitos mais modernos e bem equipados do planeta. A comissão de 50 membros da Câmara baixa do Parlamento endossou o relatório, encerrando um debate de cinco anos. A Câmara alta do Parlamento trabalha num relatório similar.

O documento, apresentado hoje à presidência do Parlamento, tem como objetivo promover o debate sobre alguns princípios assumidos na Constituição do país, e não representa uma revisão imediata da Carta magna. Pesquisas recentes promovidas por jornais locais mostram que aproximadamente a metade dos japoneses apóia a mudança na cláusula pacifista da Constituição.

No ano passado, o Japão enviou tropas ao Iraque, em seu primeiro deslocamento militar para uma zona de conflito desde 1945. Entretanto, os soldados do país não foram enviados à nação árabe para missões de combate, limitando-se a obras de reconstrução e utilidade pública.

relatório de 700 páginas diz que a maioria dos membros da comissão apóia a manutenção do Artigo 9 da Constituição, que prevê a renúncia à guerra, mas defende o estabelecimento de novos parâmetros de atuação das forças de autodefesa.





Fonte: AP

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