Em fevereiro, William Freitas e outros quatro amigos foram acusados de espancar Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, na Praia da Bica, também na Ilha do governador, que defendeu um mendigo que apanhava do grupo. Os ferimentos levaram os médicos a implantarem 63 pinos na face do jovem.
Segundo a PM, William Freitas estava na Estrada do Galeão e acelerou a moto ao ver policiais e uma blitz da Lei Seca no local. Durante a tentativa de fuga, ele teria atropelou cones, subido calçadas e circulado pela contramão.
O rapaz foi perseguido e só parou quando bateu em uma das patrulhas. Detido, foi levado para a 21º DP, em Bonsucesso. Ele foi autuado por porte de maconha para uso — foi encontrada com ele uma pequena quantidade —, direção perigosa e desobediência. Como a nenhum dos crimes cabe flagrante e preveem pena superior a quatro anos, ele foi liberado.
O jovem chegou a ser submetido ao teste do bafômetro, que não atestou presença de álcool no sangue. O homem que estava com ele, identificado como Tiago de Castro Prestes, de 21 anos, foi autuado apenas como testemunha.
William foi preso em fevereiro, um dia após a agressão a Vitor Suarez, e acabou denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio. Em julho, ele foi solto depois que juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal da Capital, decidiu que os acusados de espancamento não seriam levados a júri popular e converteu a prisão preventiva de quatro deles em medidas alternativas.
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