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Escolas agrícolas de MT discutem necessidades
Vamos investir no que já temos, modernizar, pois não podemos continuar fazendo tudo manualmente”. A afirmação é da diretora da escola municipal agrícola Tancredo de Almeida Neves, do município de Alto Garças, Luzia Couto. Ela foi uma das representantes das 17 escolas selecionadas para o Programa de Educação Profissional no Campo (Eprocampo), programa do Governo do Estado que vai destinar R$ 2 milhões para a reestruturação física de escolas agrícolas.
Representantes das 17 escolas selecionadas se reuniram nesta quarta-feira (13.04), com o presidente do Ceprotec (Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica), Luis Fernando Caldart, e com a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, a fim de discutir sobre as necessidades de cada escola e como o recurso será investido.
A escola Tancredo de Almeida Neves atende 116 alunos. Com 200 pés de acerola e três de tamarindo, a diretora Luzia Couto quer investir na mecanização, adquirindo uma despolpadeira para a retirada da polpa das frutas. Outro projeto é comprar uma ordenhadeira, com a qual a escola poderá dinamizar a retirada de leite das oito cabeças de gado que possui.
Tornar-se um pólo de inseminação artificial é o projeto da escola municipal rural produtiva Ranchão, do município de Nova Mutum. Segundo a diretora, Marizete Luchtemberg, a procura pela inseminação é muito grande no município, que conta com cerca de mil propriedades rurais.
Com a verba do Eprocampo, a idéia é melhorar a estrutura na qual os alunos do curso de técnico agropecuário já realizam a inseminação artificial e atendem aos produtores locais. “Para o pequeno produtor é muito caro trazer um inseminador, pagar e adquirir o sêmen; por isso queremos prestar esse serviço”, disse ela.
A escola, que atende a 654 alunos, também pretende investir em produtos orgânicos, em parceria com alunos que vivem em assentamentos rurais, e em segurança no trabalho, solicitando cursos para conscientizar os trabalhadores sobre os acidentes no trabalho. “Como a região tem vocação agropecuária, acontecem muitos acidentes com maquinário”, observa ela.
Mato Grosso conta atualmente com 32 escolas agrícolas, das quais 17 estão em funcionamento. As selecionadas para o Eprocampo deverão montar projetos especificando quais as reais necessidades da escola em termos de maquinário, com custo de até R$ 200 mil.
SITUAÇÃO - De acordo com o presidente do Ceprotec, Luis Fernando Caldart, a maioria das prefeituras onde se localizam as escolas não estão com o cadastro em dia na Secretaria de Planejamento (Seplan), requisito necessário para que se firme o convênio com a escola. Essa providência terá que ser tomada pelas prefeituras, o que deve ser concluído até julho.
Além da reestruturação física das escolas, o Eprocampo também prevê a realização de cursos profissionalizantes, que serão ministrados pelo Ceprotec, pelas secretarias de Estado de Emprego, Trabalho e Cidadania (Setec) e de Desenvolvimento Rural (Seder). “Podemos também oferecer cursos em parceria: a Setec oferece o curso básico e o Ceprotec oferece o curso técnico na mesma área”, disse ele.
Caldart destacou que as escolas não receberão dinheiro e sim os materiais e a reforma do prédio. “Caso seja necessário algum tipo de capacitação para se lidar com um equipamento novo, por exemplo, nós podemos oferecer por meio da Seduc ou da Setec”.
Representantes das 17 escolas selecionadas se reuniram nesta quarta-feira (13.04), com o presidente do Ceprotec (Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica), Luis Fernando Caldart, e com a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, a fim de discutir sobre as necessidades de cada escola e como o recurso será investido.
A escola Tancredo de Almeida Neves atende 116 alunos. Com 200 pés de acerola e três de tamarindo, a diretora Luzia Couto quer investir na mecanização, adquirindo uma despolpadeira para a retirada da polpa das frutas. Outro projeto é comprar uma ordenhadeira, com a qual a escola poderá dinamizar a retirada de leite das oito cabeças de gado que possui.
Tornar-se um pólo de inseminação artificial é o projeto da escola municipal rural produtiva Ranchão, do município de Nova Mutum. Segundo a diretora, Marizete Luchtemberg, a procura pela inseminação é muito grande no município, que conta com cerca de mil propriedades rurais.
Com a verba do Eprocampo, a idéia é melhorar a estrutura na qual os alunos do curso de técnico agropecuário já realizam a inseminação artificial e atendem aos produtores locais. “Para o pequeno produtor é muito caro trazer um inseminador, pagar e adquirir o sêmen; por isso queremos prestar esse serviço”, disse ela.
A escola, que atende a 654 alunos, também pretende investir em produtos orgânicos, em parceria com alunos que vivem em assentamentos rurais, e em segurança no trabalho, solicitando cursos para conscientizar os trabalhadores sobre os acidentes no trabalho. “Como a região tem vocação agropecuária, acontecem muitos acidentes com maquinário”, observa ela.
Mato Grosso conta atualmente com 32 escolas agrícolas, das quais 17 estão em funcionamento. As selecionadas para o Eprocampo deverão montar projetos especificando quais as reais necessidades da escola em termos de maquinário, com custo de até R$ 200 mil.
SITUAÇÃO - De acordo com o presidente do Ceprotec, Luis Fernando Caldart, a maioria das prefeituras onde se localizam as escolas não estão com o cadastro em dia na Secretaria de Planejamento (Seplan), requisito necessário para que se firme o convênio com a escola. Essa providência terá que ser tomada pelas prefeituras, o que deve ser concluído até julho.
Além da reestruturação física das escolas, o Eprocampo também prevê a realização de cursos profissionalizantes, que serão ministrados pelo Ceprotec, pelas secretarias de Estado de Emprego, Trabalho e Cidadania (Setec) e de Desenvolvimento Rural (Seder). “Podemos também oferecer cursos em parceria: a Setec oferece o curso básico e o Ceprotec oferece o curso técnico na mesma área”, disse ele.
Caldart destacou que as escolas não receberão dinheiro e sim os materiais e a reforma do prédio. “Caso seja necessário algum tipo de capacitação para se lidar com um equipamento novo, por exemplo, nós podemos oferecer por meio da Seduc ou da Setec”.
Fonte:
Assesoria/secifec-mt
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346749/visualizar/
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