STJ pede explicações à Receita sobre e-mail falso
"É importante dar esse SOS, porque o problema é potencialmente lesivo à cidadania", afirmou Vidigal. Segundo ele, nas mensagens de alerta que estão circulando na rede, constam os números de CPFs do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e autoridades como o ex-presidente Itamar Franco, dos ministros Gilberto Gil (Cultura) e Dilma Rousseff ( Minas e Energia), além do prefeito de São Paulo, José Serra, e da ex-prefeita Marta Suplicy. O e-mail relaciona, ainda, os CPFs dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto; do presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra; do senador Antonio Carlos Magalhães e até mesmo do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz.
O presidente do STJ defende que a Receita Federal encontre soluções tecnológicas que evitem a possibilidade de falsificação nas declarações. "Não podemos pensar na volta a formulários de papel. O que cabe é corrigir para frente", disse Vidigal. O e-mail de alerta que ele recebeu chama a atenção para possibilidade de falsificação "por parte de desafetos ou mesmo por brincadeira".
A Receita Federal tranqüiliza os contribuintes: garante que o sistema é seguro. Uma declaração falsa pode ser facilmente substituída por uma verdadeira. "O que vale para a Receita na hora de cobrar o imposto são os fatos reais. Se o contribuinte ganhou ou não aquele rendimento e se tem ou não aquele bem", disse o supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, Joaquim Adir. Ele assegurou que nenhum contribuinte foi prejudicado por uma declaração falsa.
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