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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Abril de 2005 às 19:33
Por: Coracy Lima

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Resgatar a auto-estima de homens e mulheres e garantir o direito dessas pessoas retornarem ao seio familiar, nas mais diversas regiões brasileiras. Esse é o objetivo da secretária de Ação Social de Rondonópolis, Rose Sachetti, que vem trabalhando para devolver todos os cidadãos que circulam pelas ruas da cidade, sem lar, às origens familiares.

As ações neste sentido são do Projeto Imigrante, desenvolvido em parceria com as entidades Lar Cristão, Casa Esperança, Albergue da Vila Operária e a Casa Bom Samaritano. Numa primeira etapa, o Projeto assegurou o retorno de cerca de cem pessoas para casa.

Nesta terça-feira, dia 12 de abril, outro grupo de 13 pessoas desenvolveram trabalhos voluntários junto ao horto florestal do município, interessadas em conquistar a passagem de volta para casa.

A equipe da Secretaria de Ação Social, comentou Rose Sachetti, identificou que a maioria das pessoas que estão de passagem por Rondonópolis deixaram para traz familiares preocupados e ansiosos pelo retorno dos mesmos.

“Muitas vezes essas pessoas saem do aconchego da família em busca de oportunidades; deixando para traz uma mãe preocupada, uma esposa apreensiva e filhos saudosos. É nosso dever trabalharmos pelo resgate da auto-estima de homens e mulheres que vivem desagregados e tão longe das famílias. Nosso objetivo é fazer com que essas pessoas possam voltar para o seio da família, onde quer que elas estejam”, afirmou.

O Projeto Imigrante, contou Rose Sachetti, oferece a passagem de volta para casa as pessoas que retribuem com a realização de serviços voluntários em prol à comunidade rondonopolitana. A princípio, essas pessoas estão oferecendo de um a quatro dias de serviço voluntário, junto ao horto florestal que desenvolve ações pela recuperação e preservação do meio ambiente.

A Ação Social, explicou Rose Sachetti, faz uma triagem das pessoas encontradas circulando pelas ruas da cidade. Aquelas em condições de desenvolver os serviços relacionados à produção de mudas e preservação da reserva natural do horto, conquistam a passagem de volta para casa. As pessoas encontradas doentes são encaminhadas para tratamento médico nas unidades de saúde locais.

A expectativa da secretária é que o Projeto resulte também num cadastramento geral das pessoas que vivem sem lar na cidade. “Com esse cadastramento vamos poder oferecer um atendimento mais amplo a todos”, apostou.





Fonte: Ascom

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