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Economia
Quarta - 13 de Abril de 2005 às 17:26

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O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi (PPS), encaminhou ontem (12/04), para o superintendente Federal da Agricultura de Mato Grosso, Paulo Antonio da Costa Bilégo, expediente informando a constatação de uma provável “degeneração genética” da semente de arroz Cirad-141.

A constatação ocorreu na safra 2004/2005, fato que descaracteriza o produto colhido (arroz em casca) de sua classificação normal como longo fino para longo. Essa situação implica em consideráveis prejuízos para o orizicultor e para a própria economia do Estado, já que a mercadoria responde por cerca de 45% da colheita estadual, o equivale a 450 mil toneladas.

De acordo com o deputado a modificação se torna uma afronta para o produtor, além das rodovias que estão em péssimo estão, do alto preço dos fretes ainda ocorre um fato como esse. Os prejuízos serão incontáveis porque o saco de arroz hoje, gira em torno de R$ 17 a 18, sendo que o valor compatível a produção seria em torno de R$ 30, lembrou o deputado.

Por isso a solução mais plausível para amenizar esse fato segundo Savi é alteração da Portaria número 269/88, que regulamenta a execução da classificação de arroz em casca e seus derivados de valor econômico.

A modificação da Portaria proposta pelo deputado é de caráter excepcional e com validade exclusiva para Mato Grosso, para a safra 2004/2005. Consiste na modificação temporária da P. 269/88 com relação à redução de 80% para 70% do índice de ocorrência de grãos longo fino no universo amostral para a determinação da classe do produto, que seria mantida, como arroz longo fino.

Segundo Savi, a modificação da Portaria que foi proposta é uma medida justa. “Precisamos apoiar a produção de gêneros alimentícios de consumo interno, minimizar as perdas do segmento produtor arrozeiro, assegurar a continuidade dessa importante atividade”, ressaltou.

Essa situação serve de alerta para autoridades governamentais acerca da precisão de ampliar as pesquisas voltadas para a geração e o oferecimento de novas, seguras e produtivas qualidades de arroz, a fim de que essa situação, mesmo passageira, não venha a ocorrer novamente.

Cirad-141

As primeiras experiências para a adaptação da variedade Cirad, de origem francesa, em Mato Grosso, foram feitas na fazenda Progresso, localizada no município de Sorriso, nos anos 90, pela @@@@@, com acompanhamento de perto do produtor ex-proprietário da fazenda, Munefume Matsubara.

De acordo Matsubara, a modificação é um desrespeito com o produtor de arroz. “A culpa desse transtorno atribuo a competição de mercado. O Estado é um grande produtor de arroz e conseqüentemente compete com outros estados na produção e também na importação do grão da Argentina, abalando ainda mais o mercado do arroz no país”, disse.

A nova experiência teve inicio devido o interesse do produtor em introduzir novas e rentáveis variedades de arroz no Estado, visando a melhoria da qualidade do produto, incrementando na produtividade e na produção, maior poder de competitividade com o arroz da classe longo fino plantado no Rio Grande d Sul e aumentar a renda do arizicultor.





Fonte: Da Assessoria

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