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Nacional
Quarta - 13 de Abril de 2005 às 17:00

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Brasília – O Conselho Internacional confirmou a decisão de realizar, em 2006, o Fórum Social Mundial em vários países. Essa proposta já havia sido discutida, em Porto Alegre, durante a edição deste ano. O Conselho Internacional do FSM, instância que congrega atualmente 129 entidades e movimentos da Sociedade Civil, se reuniu entre os dias 31 de março e 2 de abril na cidade de Utrecht, na Holanda, e definiu que uma das etapas do Fórum de 2006, que está sendo chamado de "policêntrico", ocorrerá em Caracas, capital da Venezuela. África e Ásia, que ainda não definirão seus países-sede, também vão realizar o encontro.

A etapa venezuelana ocorrerá na mesma data do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Para organizar o evento, o conselho das Américas irá se reunir em Havana, entre os dias 25 e 26 de abril. A decisão sobre local e data exatos dos fóruns na África e na Ásia só sairá após a realização de reuniões regionais em abril e maio deste ano.

Durante o Fórum Social Mundial de 2005, o Conselho Internacional já havia anunciado que o encontro, em 2007, será realizado na África, mas não anunciou qual será o país-sede do evento. A próxima reunião do Conselho Internacional está prevista para os dias 20, 21 e 22 de junho.

O Fórum Social Mundial, segundo a definição oficial, "é um espaço aberto de encontro para o aprofundamento da reflexão, o debate democrático de idéias, a formulação de propostas". Surgido para se contrapor à "globalização neoliberal", já foi realizado em cinco ocasiões, quatro em Porto Alegre, no Brasil, e uma em Mumbai, na Índia. Os eventos do Fórum sempre ocorrem em janeiro, na mesma data em que é realizado em Davos, na Suíça, desde 1971, o Fórum Econômico Mundial, que reúne governos e organizações dos países mais ricos do mundo.

Depois do primeiro FSM, surgiram fóruns regionais, temáticos, atividades e oficinas em dezenas de cidades do mundo. Além disso, a partir do Fórum nasceram propostas de campanhas mundiais – como contra a invasão do Iraque, por exemplo – assim como protestos e outras iniciativas. Segundo sua própria Carta de Princípios, o Fórum Social Mundial é "um processo permanente de busca e construção de alternativas, que não se reduz aos eventos em que se apóie".





Fonte: Agência Brasil

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