Hunter Moore, já descrito pela revista Rolling Stone como o "mais odiado da internet", disse ao site australiano Sidney Morning Herald que vai relançar o site que lhe rendeu a alcunha, depois de vender a página para uma organização contra o bullying e das suspeitas de investigação pelo FBI.
No site, Moore, de 26 anos, recebia fotos ou vídeos comprometedores, com nudez, de qualquer pessoa e então os publicava cmo links para os perfis do Facebook das "vítimas".
A volta do site é prometida para o mês de janeiro.
Por trás do site está um negócio. Moore espera lucrar até US$ 60 mil com as fotos de outras pessoas enviadas ao site, tudo projetado com base no apelo do voyeurismo.
Moore aposta num nicho com público certo. Uma pesquisa da Internet Watch Foundation (IWF) divulgada em outubro indica que 88% das fotos e vídeos caseiros sexualmente explícitos de pessoas jovens foram retiradas do seu site de original e publicadas em outras páginas na internet. O objetivo da organização era alertar os usuários quanto à publicação desse tipo de conteúdo na internet, e até contra a sua produção.
Além disso, também em outubro um caso ficou famoso no Reddit. O perfil Creepshot divulgava imagens de mulheres em roupas reveladoras, sem que elas soubessem que estavam sendo fotografadas, geralmente em lugares público.
Para especialistas, esse tipo de voyeurismo na internet é como um esporte para os usuários. Às vezes, porém, ele tem suas baixas, como mostra o caso da adolescente Amanda Todd, que teve suas fotos repetidas vezes expostas na internet e acabou cometendo suicídio.
Moore, no entanto, não parece se importar com os efeitos de suas ações sobre outras pessoas. Na entrevista ao Sidney Morning Herald, ele declarou que não se importa se magoar alguém pelo caminho. A outro blog, ele disse que não se importa se alguém cometer suicídio depois de aparecer no site, só vai gerar mais dinheiro para ele.
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