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Protesto de motoristas gera caos
Um protesto dos motoristas de ônibus da Capital paralisou o sistema por mais de duas horas, provocou um caos no trânsito da região central e atingiu diretamente pelo menos 10 mil usuários, ontem à tarde. Um passageiro, revoltado com a paralisação, tentou depredar um ônibus e acabou detido pela Polícia Militar. Cerca de 150 ônibus foram tirados de circulação. A mobilização teve início no terminal da praça Bispo Dom José e nas ruas adjacentes por volta das 15h. Os motoristas reivindicavam mais segurança para os trabalhadores do transporte coletivo.
A categoria decidiu organizar o movimento após o assalto a um ônibus da linha Renascer-Bispo, no domingo (10), em que o motorista Tércio Luiz Fonseca foi baleado no pescoço. Ele morreu no início da tarde de ontem, depois de resistir dois dias.
Aos poucos os ônibus foram chegando ao terminal da praça Bispo e desembarcando os passageiros. Em seguida fecharam as portas.
Os usuários que esperavam a condução não puderam embarcar, o que os deixou inconformados. Domingos Carlos Gonçalves, 46, irritou-se com a situação e tentou arremessar um corrente contra o pára-brisas de um ônibus. Foi contido por policiais, levado para a Delegacia Metropolitana e depois liberado.
Pelo menos 30 policiais trabalharam para conter a fúria dos usuários. Alguns deles tiveram que descer antes mesmo do terminal. A ordem do sindicato dos rodoviários era para que todos os motoristas seguissem com os veículos vazios até "os altos" da avenida Rubens de Mendonça (CPA). Em poucos minutos formou-se uma extensa fila de ônibus na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), que logo misturou-se a um grande engarrafamento.
O trânsito ficou lento desde as imediações do terminal até parte das avenidas Getúlio Vargas, Isaac Póvoas e Rubens de Mendonça. Centenas de pessoas se espremiam nos pontos espalhados pela avenida Prainha e olhavam, incrédulas, os ônibus passarem sem passageiros. Sob sol escaldante, alguns chegaram a esmurrar a lataria dos veículos.
Sem transporte convencional, os microônibus lucraram. Um deles decidiu embarcar mais passageiros do que a capacidade, deixando dois garotos pendurados e com metade dos corpos para fora.
Manifestantes trafegaram lentamente até a frente da sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), na avenida do CPA. O secretário jurídico do sindicato, Ozeas Alberto da Silva, afirmou que novas paralisações podem ocorrer.
O coronel Antônio Benedito Campos Filho, comandante regional da PM, disse que o policiamento continuará nos coletivos "como sempre vem acontecendo."
A categoria decidiu organizar o movimento após o assalto a um ônibus da linha Renascer-Bispo, no domingo (10), em que o motorista Tércio Luiz Fonseca foi baleado no pescoço. Ele morreu no início da tarde de ontem, depois de resistir dois dias.
Aos poucos os ônibus foram chegando ao terminal da praça Bispo e desembarcando os passageiros. Em seguida fecharam as portas.
Os usuários que esperavam a condução não puderam embarcar, o que os deixou inconformados. Domingos Carlos Gonçalves, 46, irritou-se com a situação e tentou arremessar um corrente contra o pára-brisas de um ônibus. Foi contido por policiais, levado para a Delegacia Metropolitana e depois liberado.
Pelo menos 30 policiais trabalharam para conter a fúria dos usuários. Alguns deles tiveram que descer antes mesmo do terminal. A ordem do sindicato dos rodoviários era para que todos os motoristas seguissem com os veículos vazios até "os altos" da avenida Rubens de Mendonça (CPA). Em poucos minutos formou-se uma extensa fila de ônibus na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), que logo misturou-se a um grande engarrafamento.
O trânsito ficou lento desde as imediações do terminal até parte das avenidas Getúlio Vargas, Isaac Póvoas e Rubens de Mendonça. Centenas de pessoas se espremiam nos pontos espalhados pela avenida Prainha e olhavam, incrédulas, os ônibus passarem sem passageiros. Sob sol escaldante, alguns chegaram a esmurrar a lataria dos veículos.
Sem transporte convencional, os microônibus lucraram. Um deles decidiu embarcar mais passageiros do que a capacidade, deixando dois garotos pendurados e com metade dos corpos para fora.
Manifestantes trafegaram lentamente até a frente da sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), na avenida do CPA. O secretário jurídico do sindicato, Ozeas Alberto da Silva, afirmou que novas paralisações podem ocorrer.
O coronel Antônio Benedito Campos Filho, comandante regional da PM, disse que o policiamento continuará nos coletivos "como sempre vem acontecendo."
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346984/visualizar/
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